sábado, 9 de novembro de 2019

Momentos de incertezas e paira uma nuvem...

Ano passado, nesta data mesmo, eu me lembro,  o trabalho estava me corroendo, eu já não tinha esperança de que a coisa voltasse a ficar numa boa, os relacionamentos acabam ficando mais sensíveis e existia apenas uma alternativa, decidir entre manter a concentração, no final do ano acabou que tudo deu certo e tudo se resolveu, mas cada vez mais, no decorrer do tempo, os sinais e os indícios mostravam que não ia longe, que tudo estava ficando cada vez mais difícil  e as diferenças estavam elevando tudo a um canal insustentável para manter algum compromisso que não me afetasse tanto a alma e os meus princípios, eu me tornei um intolerante e a minha paciência acabou jogando tudo para o meu eu, não havia mais como manter entendimentos que não me pertenciam, eu não evoluí, eu me desassisti de mim mesmo, eu acabei acreditando que eu conseguiria me acostumar com a minha própria identidade e encontrar as respostas que eu queria, e acabamos mesmo por seguir caminhos paralelos, na esperança talvez de um ou outro pudesse rever o significado de querer ficar por questões emocionais em contra partida com o resto, que seria ousar em não ter mais as condições de equilíbrio entre a emoção e a razão.
Com isso, essa falsa sensação de liberdade vai acabando nos contaminando com sensações de que o novo pode aparecer e nos tirar daquela sensação de perda, com isso, a vontade de escrever se foi, não a inspiração, isso a gente tem de sobra, mas chegar na cadeira e olhar para mesa que não oferecia as respostas que eu precisava acabou ficando um problema, acabei descobrindo uma coisa realmente incrível, o blog anda sozinho, e mesmo estando longe, ele vai mostrando que é possível continuar mesmo em situações como a de agora, onde realmente estou tentando me aproximar, e por isso, mesmo assim, não sabendo ao certo o que fazer com a nuvem de incertezas que pairam na minha vida pessoal e profissional eu clamo por aceites, e é essa a questão principal, eu não quero me entendam e sim me aceitem como eu sou, eu vislumbro nas pessoas aquilo que eu não vejo em mim, eu quero ser um ser ajustado e corretamente coerente com as minhas imperfeições sobre o que a gente quer de pensamento certo sobre o que almejamos em grande parte da vida pessoal e profissional, no entanto, somos seres imperfeitos e temos vícios e defeitos, que ainda bem não aparecem de forma tão evidente aos olhos dos outros, porque queremos aquilo que esperamos nos outros, o reconhecimento e o respeito merecido para podermos evoluir nesse nosso modelo de relacionamentos não tão claros e nem tão evidentes, as pessoas não querem se expor porque acabaram deixando em algum momento a sua capacidade de fraqueza a superar a sua capacidade do que pode, mas tem medo de tentar, mesmo quando o certo, nem sempre é certo, mas é justo e verdadeiro. Essas opções é que nos deixam vulneráveis e de alguma forma temerosos em quem acreditar.

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