quinta-feira, 24 de outubro de 2024

PONTO FINAL - A crise dos sete anos

 É nesse momento que qualquer um dos dois sabe que se meteu numa roubada. É quando se descobre que não é só um corpinho e, aquilo que parecia impossível acontece com sem qualquer constrangimento, um dos dois acaba se desfazendo da relação, e às vezes nem comunica o outro, ou o outro percebe que não dá para começar de novo e nem continuar, não quer mais investir em algo que não tem futuro. Os motivos? são vários e inúmeros, a questão não é essa, um dos dois cansa e acaba percebendo que o corpinho aquele não vale mais a pena, já consegue olhar para o lado sem ter medo de perder a sua segurança. Existe uma linha de percepção para quem vive uma relação e se prepara para próxima, depois tem os que apenas querem saber, por experiência próxima se vale a pena a nova relação, sem ao menos ter certeza de nada, aí quebra a cara, se relacionar novamente é tudo uma forma de condizer com a vida e o tipo de pastrame se quer ter para vida real. 

Cada um precisa saber quem está do outro lado e saber principalmente se vale a pena investir naquilo e os riscos, quem sai de um relacionamento vem com bagagem, e já sabe que não dá mais para ser o mesmo, é necessário ir direto para o passado, presente, futuro e o que se pode esperar, através de uma ficha corrida, como se fosse a uma entrevista de emprego, onde se diz que que precisa apenas de oportunidade para crescer com a empresa, só que se esquece que procura a vaga de TI, numa empresa de agricultura familiar, onde a vaga é auxiliar de manutenção de estoque, mesmo assim tem os que querem e precisam passar pela experiência, as caixas são diferentes e o modelo de estoque de segurança tem uma coch com vasta experiência com estagiários. 

Não se relacione sério se você não quer nada sério e sem saber que está do outro lado da linha e perde de tempo e desgaste desnecessário, não vai durar!

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

disforia pós-sexo

 Bem-estar, relaxamento e satisfação são algumas das sensações esperadas depois de um bom sexo. No entanto, há quem relate o contrário: apesar de ter tido um orgasmo, a pessoa sente um desânimo e, muitas vezes, até um estranhamento em relação ao parceiro (a). O fenômeno é chamado de disforia pós-sexo (ou disforia pós-coital) e é mais comum do que se imagina.

É aqui eu que sempre digo, no relacionamento muita coisa que se resolve na cama, depois a vida continua. E quando a coisa chega a um ponto de não dá mais para aceitar o complexo quadro de desacertos, pelos mais diversos motivos, tem o depois, às vezes tem o antes, daquele mal humor, daquelas cobranças e do enchimento de saco, o Homem não consegue desvincular o antes do depois e não consegue nem chegar ao ponto de ajuste e apoio emocional do sexo realizado com a diáspora do contexto da relação, aonde se está posicionado. 

Relações doentias ou mal resolvidas, vem porque não se conhece o parceiro a fundo, existe um engano eventual, de se relacionar com uma pessoa não convencional para os interesses de uma pessoa normal, eis a situação que aparece, tentar resolver um relacionamento que se perdeu, por isso era importante naquela época ter a fase de conhecer, namorar, saber da família, da procedência e das afinidades, por isso durava tanto e mesmo assim, separar era sinônimo de fracasso. Atualmente, com a advento do divórcio, e a pressão sobre um dos sexos, a decisão de querer uma vida afetiva melhor e com mais qualidade, aquele filme Ficaremos Bem, representa isso, a capacidade de voltar a se relacionar com quem um dia foi tão importante na vida, da paixão a emoção de viver uma vida em comum.


O caso do corcel II

 Muito uso, pouca manutenção. Para tu ver, ele substituiu a variante, todo mundo andava nele, era um carrão no começo, depois um estorvo porque ninguém queria bancar a manutenção, mas queriam usar, a decisão da venda botou uma grana boa para tua vó que se livrou dos custos.

Imagina, toda família usando o mesmo carro, até os que vinham de fora, andavam com ele com apenas um farol, naquela estrada noturna, um desafio, como é que pode um carro daqueles servir de apoio para tanta gente, sempre que precisavam ele estava lá, uma época de pouco dinheiro e qualquer peça era custo, acho que todos passaram por aquele carro, e ele deveria ter sido um símbolo da resistência familiar, anos e anos indo para praia e voltado numa estrada de chão batido, representou uma fórmula de acesso a que cada um tivesse o seu carro e mesmo assim, quando ficavam pendurados, voltavam para ele, que não tinha descanso e uso apenas para os donos de fato. Será que isso ainda existe por aí?

Um 12/10

 Foi bem no início, a gente não tinha carro, era no tempo do corcel II, aquele branquinho. 

Aliás aquele corcel tinha muita história, quando fomos vende-lo,  na esquina da loja acabou a gasolina, chegamos eu e teu vô empurrando.

Naquele 12/10 a gente estava lá, feriado, sem fazer nada e a tua vó queria ir para arambare, calor de rachar e disse que eu ia dirigir, coisa que não fazia há anos.

Tinha um problema, o petróleo, que tinha que ir junto, acabou indo no meu colo, com a cabeça pra fora da janela, teu vô não quis nem saber de segurar o danado.

Fizemos churrasco, fomos a praia, tua vó abriu a casa, e limpou tudo, sorveteria, aquela caminhada, gostava demais daquela praia.

Voltamos no final da tarde e aquela sensação durou muito tempo, acho que foi um alívio daquele calor terrível.

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

A substância

 mais um filme que acabei olhando sem ver a sinopse, não foi fácil, 21h, para voltar para casa, sem carro, num feriado, foi quase igual ao filme, um terror, eu ainda tenho medo disso, me arrisco a andar de noite, porque isso faz parte da natureza, e da conexão firme com Deus, eu ainda tenho as minhas fraquezas, e a parte negra da minha personalidade às vezes ainda me trai. Eu falo porque quem tiver interesse sobre essa capacidade de se meter em situações  comprometedoras, me acompanhavam há tempos passados e Deus me acompanhava, mesmo na proteção que ele exercia, eu me enrolava, isso não tem nada a ver com o filme, de fato não me lembro qual era o outro filme que completaria a saga da mistura.

Demi Moore e Denis Quaid são os atores principais, ela está inteiraça, impressionante...

O filme é uma mistura de o sexto dia, até o personagem é igual (na hora da transformação) com a Mosca, um pouco de Alien o oitavo passageiro e aquele cult uma noite alucinante 3 e sim, acabei de me lembrar  que para completar a saga, não menos importante, mas acabou com a minha possibilidade de aceitação de qualquer coisa, O Vingador do Futuro com Arnold  schwarzenegger.

Vale a pena ver no cinema por causa da Demi More, o início surpreendente, final melancólico...feriado... para voltar para casa igual ao filme...um terror de medo e sensação de perda de alguma coisa.

Se você tem algum preconceito com esses filmes que cite, nem se aproxime, mas se gostar desse modelo, posso citar um outro que não é parecido, mas é muito intrigante, e que ao meu ver vale qualquer investimento: SPUTNIK. 

Eu sei que não deveria colocar em evidência essas minhas preferências, porque poderia mostrar um lado que me atrai e me inspira, eu gosto dessas coisas estranhas, embora a substância tenha me decepcionado pela forma como o espectador é tratado, como sendo um experimento socialmente débil, enfim, não é possível que um filme tem tantos outros misturados formando uma saga que provavelmente foram baseados, não fosse bom, mesmo depois da volta para casa, eu me perguntava sobre isso, até que ponto existe uma condição de criar um modelo baseado em tantos outros para fazer bilheteria, chega no final, vamos aos poucos lidando com uma decepção.


Didi - o folha seca

Ontem falei com o WP sobre o pai, e das histórias de me levar no Maracanã, no olímpico para ver o Pelé, dos jogos de várzea da ECT, que o goleiro não tinha um braço, do jogo do Inter e flamengo no Beira Rio, que o Rodrigues Neto fez um golaço pelo flamengo. WP me disse também ia com ele nos jogos de várzea, gostava de futebol, me disse que chegou a jogar futebol e era cobrador de falta e talicoisa, que era parecido com aquele que tal de Didi, que sabia bater uma falta...

Falei com o Quevedo sobre a casa e agora a situação é que os interessados precisam vender o AP primeiro para depois formalizar a proposta em torno de 500 mil, talvez menos, sei lá. De que uma negociação desse tipo pode levar meses. Eu não vejo assim, aquela história do AP da Gastão tinha tudo para não sair, mas eu me lembro que mandei um email direto para construtura que estava com o AP recebido num negócio, para minha surpresa o representante me chamou lá e o nosso AP entrou por um valor bem menor do que eu queria, ela queria aquele AP de qualquer jeito. A casa precisa de reforma, tem um custo alto envolvido nisso, tem que ter grana para comprar.

Eu acho que morar em casa é muito bom em relação aos vizinhos, mas tem a questão da segurança...

Com 31,5% de eleitores ausentes - o sinal que veio das urnas

 Decepção em vários sentidos, saída para o litoral, a cidade dos ricos, empreendimentos vultosos, a ilusão de que o poder público tem controle sobre os acontecimentos através de uma propaganda deveras discutível, muito tempo de propaganda em rádio e tv, por muito pouco a eleição não se decidiu no 1º turno. Sobraram de fato os moradores, que estão cansados de serem enganados e de tapinha nas costas em época de eleição. Juntando as outras propostas se atinge a um sentimento de mudança, os que não votaram em Melo, querem a mudança, independente de nomes. Os descontentes se farão presentes e são muitos os que se sentem desassistidos, até os funcionários estão descontentes e pela renovação da câmara mostram que a necessidade de mudança é fundamental. Em condições mais iguais, e com tempo para se mostrar, agora teremos o que de fato importa, uma disputa onde as imagens vão a público de uma forma mais clara, mostrando onde estão os acertos e os erros. Na primeira eleição do PT de Olívio Dutra, a cidade estava querendo mudança, que durou 16 anos, onde o modelo acabou se esgotando.