Acho que a gente já tinha falado sobre isso, lá no início, dessa necessidade, não simplesmente por ter, talvez apenas por manter a tradição.
Naquela época áurea da tua vó, muito se conversou, sobre o tampão da mesa de bilhar, sobre várias teorias e algumas verdades, outras meras especulações.
Lembro de que algumas, levantadas pela Esterzinha, aquela que me carregou no colo na consulta ao pediatra, e que fez parte da roda de conversas, dizia que eu tinha um filho com a Ana Maria lá do sítio, fato que tive que desmentir no aniversário de 70 anos do Di, na frente de todos os convidados. Tive sim um romance rápido, todos queriam aquele namoro, mas o destino não quis, nos desencontramos nos momentos mais importantes, depois tive que dizer a ela, que não dava, o momento havia passado.
Outra, era o olhar da tua vó para o teu vô edy que ela percebeu em algum momento, o que se dizia se manteve em segredo até hoje.
Essa tradição do churrasco foi muito especial durante anos lá na Gastão, quantos churrascos e quanto eram importantes aqueles momentos.
Eu ainda continuo fazendo churrasco, em qualquer lugar por onde eu andei, viamao, guaiba, nada se compara quando tu é o que administra, existe um clima de confiança, porque quem faz, mais escuta do que opina, é a referência.