- Eu acho que a gente tem que olhar para o nosso umbigo...
Olho os municiparios e comparo a seleção ontem
É muito papo...pouca prática
Lugar de municipario é na assembleia...
Ou nos movimentos do simpa, que é o que nos representa...
- Discordo MUITO de que temos PRIVILÉGIOS. Esse sistema de comparação com a população só tem servido para nos jogar mais para baixo, moral, psicologicamente e retirar direitos conquistados a duras penas a tal ponto que nem ao menos temos reajuste inflacionário, o que ocorre inclusive nem diversos órgãos dos Estados e da república, defasando cada vez mais e nos aproximando da miséria geral da população. Se uma parcela da população não obtém uma melhoria e a divisão social e má distribuição de renda só aumentam não devemos trazer essa conta para nós. Os sindicatos estão aí para lutar por eles, e eles pq não se agregam aos seus sindicatos para lutar? Querem com isso puxar todo mundo pra baixo?
Acho que deveríamos seguir os passos dos que estão mais acima. Eles trabalham com assertividade, discrição, estratégia e inteligência, e assim vão mantendo ou conquistando direitos e respeito perante aos demais classes de funcinários. Observemos o que fazem, Auditores, Procuradores, MP, Judiciário e outros."
- "Concordo que a abordagem talvez deva mudar... Mas é preciso que se faça um adendo sobre "replicar" o que fazem os Auditores e Procuradores. Estes dois cargos tem um "poder de pressão" que as outras classes municipárias não tem. São cargos que já possuem altos salários independente de exercerem FG's e que só existem na SMF e na PGM. Já os assistentes administrativos, por exemplo, existem em todas as secretarias, e dependem de gratificações por lotação ou FG's para term um salários minimamente aceitável (se é que dá para se dizer isso). Então se Auditores ou Procuradores resolvem "cruzar os braços", o que a Administração pode usar contra eles como elemento de pressão para dissuadir? Tirar FG? Pode tirar... a perda da FG nem arranha seu contracheque... Ameaçar trocar de Secretaria e perder vantagens? Não podem.
Já o assistente administrativo, dependendo de onde está lotado e se exerce uma FG, gratificações e chefia podem ser mais de 2/3 do seu contracheque. A simples possibilidade de ser relotado ou ter sua chefia retirada já é suficiente para dissuadi-lo, afinal todos tem família para sustentar.
Por isso que NENHUM prefeito que por aqui passou se dispos a aumentar o básico e retirar os penduricalhos, porque sabem que sem esses "elementos de pressão" perderia o controle sobre a grande massa municipária que é composta pelos demais cargos à exceção dos citados anteriormente."
- "O colega acima complementa bem o pensamento que não é só meu. É surrada a noção do poder que tem essas categorias que usaram de artifício para se justificar e se autodenominam "de Estado" para abocanhar o orçamento. Já é sabido que essas conquistas foram obtidas mais por negociação política do que por fundamento jurídico ou administrativo/ gestão. Em geral jurídicas. Sabem bem tirar proveito. Mas entendo que se por um lado há uma desproporção entre as carreiras, por outro lado um desconforto que ficará difícil de sustentar, até quando? Pois é verdade que se temos os mesmos direitos não temos como alcança-los. O poder executivo faz o que quer, exemplo a lei que falta para disciplinar os nossos reajustes, ou o direito a gozo de LP ou vender, entre vários outros"
- "Na verdade a lei que regulamenta nosso reajuste já existe.... só não é cumprida... e ninguém é responsabilizado"
É difícil"
- É que a gente falando nenhum assim, a gente esquece a história da nossa caminhada, da antiga AMPA, do movimento quando o DIB era prefeito, dos 30%, pagos 15% pelo DIB e mais 15% pelo Collares, do arrocho que tivemos em 1985 à 1987, muito difícil, e a recuperação de tudo, a implantação da bimestralidade, pagos pela inflação, greves, alguém se lembra de passar pelo corredor polonês da Siqueira, humilhação, xingamentos...as caminhadas na chuva, tempos de muita luta, vitórias e derrotas. Na última assembleia a grande a maioria, acho que quase 80% eram professores, talvez esteja enganado, o sindicato não fala em cargos, fala em saúde, educação, a coisa é macro...como disse, os colegas na assembleia são importantes, em algum movimento do simpa, muitos se escondem atrás da FG ou da CC pelo medo, quem é da categoria e do movimento sabe disso, sem participação o caminho é longo...e doloroso.
- LEI Nº 9870, de 30 de novembro de 2005.
Art. 1º Os valores básicos dos vencimentos, das Funções Gratificadas e dos Cargos em Comissão constantes nos Anexos II, III, IV e VI da Lei nº 6.309, de 28 de dezembro de 1988, e alterações posteriores, e nos Anexos das Leis nº 6.099, de 3 de fevereiro de 1988, alterada pela Lei nº 7.330, de 5 de outubro de 1993, e nº 6.151, de 13 de julho de 1988, e alterações posteriores; as vantagens pessoais nominalmente identificadas, de valor certo e determinado, percebidas por servidores e não-calculadas com base no vencimento ou salário; a parcela autônoma de que trata a Lei nº 3.355, de 19 de dezembro de 1969, e alterações posteriores; a retribuição pecuniária máxima das Assessorias Municipais; as vantagens remuneratórias baseadas em estímulo à produtividade e ao desempenho; os salários das funções regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT - e demais retribuições pecuniárias definidas em lei SERÃO reajustados com periodicidade anual, data-base em maio de cada ano, consideradas as perdas inflacionárias do período, mediante decreto do Executivo Municipal. (Redação dada pela Lei nº 10.042/2006) (Vide Decretos nº 21.455/2022 e nº 22.156/2023)
Eu particularmente se estivesse me aposentando agora já estaria com o advogado redigindo a minuta da ação cobrando todos os reajustes que não foram dados retroativamente
- A gente precisa de fato é uma jurisprudência...uminha só...para sair do romantismo
Tem a questão da sucumbência e o SIMPA não vai querer pagar as custas se perder, e pelo salário não dá para pedir a justiça gratuita, não mais
- Vou tentar ver como jurídico do Simpa!