quarta-feira, 31 de agosto de 2016

bLOG DO Juremir 31/08/2016

Mais um golpe para a história

Acossado pela direita raivosa, acusado de acobertar a lama da corrupção do seu governo, Getúlio Vargas, com um tiro mortal, em 24 de agosto de 1954, saiu da vida para entrar no mito. Perseguido pela oposição, suspeito de querer implantar o comunismo no Brasil e de enriquecer às custas do patrimônio público, Jango, em abril de 1964, saiu do país para entrar na história. Destituída da presidência da República, supostamente por ter cometido crimes de responsabilidade, Dilma Rousseff sai do poder para, ao lado de Getúlio e de Jango, compor a tríade dos presidentes sacrificados pelas elites ressentidas e incapazes de chegar ao poder pelo voto e nele permanecer. Fim.
Getúlio, o pai da legislação trabalhista ainda em vigor, caiu em desgraça por ter aumentado o salário mínimo em cem por cento e por ter criado a Petrobras. Jango começou a desabar ao abraçar as reformas de base, entre as quais a agrária, a educacional e a habitacional. Depois da queda de Dilma, os velhos novos donos do poder tentarão, mais uma vez, acabar com a Era Vargas. Vem aí o desmonte da CLT. O que une Getúlio, Jango e Dilma? O Rio Grande do Sul, embora Dilma seja mineira, o trabalhismo, ainda que a presidente tenha sido eleita pelo PT, a ira da direita e da mídia e as acusações não comprovadas. Jango e Dilma teriam sido presidentes incompetentes. Nada se provou contra Jango. Nenhuma acusação direta de desonestidade pesa contra Dilma. Getúlio terminou menos rico do que quando chegou ao poder. Três presidentes, três destinos, três golpes fatídicos.
Getúlio fez a escolha trágica. Jango sofreu o golpe clássico. Dilma experimenta o golpe brando. Vargas preferiu o silêncio da morte. Jango optou pela solidão do exílio. Dilma foi ao Senado defender-se com um discurso consistente, claro e convincente. Falou para ouvidos moucos. Questionada pelos senadores, resistiu por três turnos, serena e esclarecedora. Getúlio, Jango e Dilma foram vítimas da mídia e de um conluio de elites. O multipremiado jornalista norte-americano Glenn Greenwald disparou: “Uma presidente eleita duas vezes está sendo tirada de seu cargo por uma gangue de criminosos para pôr no lugar uma facção de direita não eleita e inelegível”. O jornal francês Le Monde, em editorial, classificou o impeachment de Dilma Rousseff como golpe de Estado ou farsa. Uma tragicomédia devastadora.
Caberá ao Supremo Tribunal Federal responder a uma questão simples: houve, nos termos da lei, crime de responsabilidade? É sua atribuição dirimir dúvidas e ser última instância de litígios. Os golpistas pretendem que o STF não tem direito de se pronunciar sobre essa questão. Por que não? Por que não lhes é conveniente. Em 1964, o STF avalizou o golpe. Agora, tenta ser um tribunal antropológico, só cuidando de rituais. A história não o poupará. Também não poupará a Câmara dos Deputados se Eduardo Cunha não for cassado. O próximo capítulo mais provável é a condenação de Lula para que ele não possa ser candidato em 2018. Dilma volta para casa. O seu nome agora vai figurar sempre ao lado dos nomes de Getúlio e Jango. Em certas noites, ele ouvirá a sentença sempre injusta, autoritária e expedita da Rainha de Copas, de Lewis Carroll, em Alice no país das maravilhas:
– Cortem a cabeça!

Sarau Erótico

Há quatro anos, o primeiro domingo do mês está reservado para um bacanal literário em Porto Alegre. No Sarau Erótico, não importa se você escreve, se entende da coisa ou apenas se interessa por literatura, arte e sexo: a ideia é aproveitar o momento para ler em conjunto e se divertir.
– Tem gente de todos os gêneros e idades. Tem homem, mulher, pessoas trans, gays, lésbicas. Essa variedade se reflete nas leituras, pois aparece de tudo: do papai-e-mamãe ao sadomasoquismo, passando por experiências engraçadas, broxadas, orgias ou transas homéricas – conta a jornalista e produtora cultural Nanni Rios, uma das organizadoras do evento.
Nanni acredita que o erotismo serve como incentivo para “desencastelar” a literatura e encará-la como uma forma de entretenimento. Hoje, a jornalista promove o evento em parceria com a artista visual Júlia Franz, que agrega exposições, performances e projeções aos encontros. A cada edição, há atrações especiais e a venda de produtos da Livraria Baleia, que Nanni coordena. As reuniões são no Von Teese, bar de temática burlesca, e já trouxeram neste ano convidados como Claudia Laitano e o casal Mário e Diana Corso. Se você gosta de soltar a imaginação, por que não resgatar aqueles textos marotos e colocar na roda?
Sarau Erótico
Data: sempre no primeiro domingo do mês. O próximo encontro será no dia 4 de setembro, com a presença de Clarice Muller e Fernando Ramos, organizadores da 10ª FestiPoa Literária. O artista Renam Canzi realizará pinturas nos corpos dos participantes durante o evento
Horário: 19h30min (as leituras começam às 20h)
Local: Von Teese High Tea & Cocktail Bar (Rua Bento Figueiredo, 32, bairro Rio Branco)
Ingresso: R$ 15
eroticosarau@gmail.com
Nelsonpoa: Meu primeiro livro(ainda não publicado), é erótico, sobre o público LGBT, uma viagem de acontecimentos e de realidade, nunca pensei em colocá-lo exposto num sarau, que dirá erótico, mas acho que é uma forma de entretenimento sim, mas se não for movido a uma cerveja, um vinho ou um conhaque, qual a graça? Isso não é apenas literatura, é se soltar, desencabular, se desmistificar de tal forma que se abram todas as portas do armário. 
Imagina-se para o espaço ter credibilidade e ser sério só cobrando mesmo, o investimento tem que valer a pena, e eu tinha dois amigos que trabalhavam na mesma empresa do que eu, aquilo sim que era uma viagem, os argumentos e a imaginação fértil e criativa deles para como tratar uma mulher na cama e tudo que poderia ser escrito e transformado qualquer pé de chinelo num D. JUan: só de língua então seria um capítulo especial.
Na verdade, para escrever e conceituar sobre o tema precisa ao menos saber ou estar por dentro das palavras que compõe o tema, até como se escreve, estamos de como posicionar as palavras no contexto, sem vulgarizar e deixar perplexos ou constrangidos as pessoas que querem se aproximar e participar, até porque quando se trata de sexo, qualquer pessoa pode querer saber mais e ensinar aqueles que estão presos em si mesmos, mas com vontade de se libertar a ele mesmo e o parceiro(a). 
Imagina-se dessa vez, ouvindo e prestando atenção através da voz, da entonação, do timbre e também dos sons que possam ser emitidos quando se está completamente focado no que está se lendo.

O circo está se fechando, novamente...

Aquela sensação novamente voltou, foi ontem, ao me pedirem para saber o que iriam fazer com a tal geladeira, como se fosse minha. Na verdade é, mas com tantas situações de mora e desmora dos outros, é melhor guardá-la como fundo de reserva, eles sempre pensam de forma imediatista, depois a gente vê como fica, é assim que se pensa.
Mas o pior mesmo é aquela sensação de volta, que tive há uns cinco anos atrás, em saber o que se está pensando e qual o próximo passo a ser tomado. Da outra vez, eu já não me importava mais com o que se pensava, me decuidei, deixei passar muito temo, agora já faz 40 dias e 40 noites, e não tenho bem a certeza do que vai acontecer. Acho que se tivesse que acontecer alguma coisa, já teria acontecido. Da outra vez, o estrago só foi ser sentido, tempos mais tarde, quando veio a solidão e o completo abandono que todos tiveram com ela, mas não foi simplesmente um abandono, foi uma verdadeira falta de alguém, que já não estava mais presente, porque foi por uma decisão impensada e arbitrária e autoritária, que quase se deu fim na própria vida.
Eu não sei realmente o que pensar, mas como já disse, fiquei com aquela sensação ruim, de quem não estava de fato preparado para o pior, até porque isso envolve uma história e a atitude tomada foi baseada em premissas anteriores, uma verdadeira falta de explicação de como a situação ficou daquele jeito e explicar para todos os motivos para que aquela situação mexesse com a vida de tanta gente dessa forma. Não foi exatamente aquele motivo, mas ele foi o que faltava e depois que passa a indignação só sobra a interrogação, o que fazer agora, já que nada se pode fazer, é bom, mas é ruim. Na verdade, o que se procura é uma situação ideal, onde só reine coisas boas e fantasiosas, de que queremos é viver melhor e numa condição mais favorável, sem riscos.
Se a minha bola de cristal não falhar, isso vai se resolver logo, nos próximos dias, quem aposta?

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Retorno ao clubinho

Pois retornamos novamente, ontem, com um certo grau de desconfiança, preferi em vez de tomar um vinho, tentar na cerveja uma condição melhor de chegar ao lugar, mas não modificou em muita coisa, e teve gente que começou a semana bêbado, como é que pode ser isso? Começar a semana bêbado não tem a menor condição. Estava chovendo e caminhar na rua aquela hora da noite na segunda-feira é realmente muito arriscado,, mas não tem outra forma de ir, sem se expor, talvez eu pegue um Uber e dê uma volta na quadra, vá até o Chips e depois volte, apenas para não sair de casa, aquela hora, desprotegido.
Eu não vi muita diferença da noite anterior para essa, apenas que saí meia hora antes, e que o ambiente não ficou muito bom, e começou a me dar medo e não sei se conseguiria pegar um táxi, mas acabou tudo dando certo, a cantora era muito boa, mas muito boa mesmo, iniciando como se estivesse no botequim da esquina, provavelmente quando viu a minha condução na pista, observando e apreciando o seu comportamento, ela começou a se soltar, e a cantar clássicos, como se estivesse num Rock in Rio, e soltou a voz, que me encantou, com isso acabei ficando mais, a banda teve a iniciativa de tocar Pink Floyd e Dire Srits, arrasando, a cantora inclusive cantou Chiquitita, onde puxa muito a voz. Valeu a penas esperar mais do que os trinta minutos de intervalo, chovia e estava tarde, eu queria ir embora dessa vez mais cedo, encontrei meu colega de academia novamente, que demonstrou na minha frente o quanto ele é bom na dança.
Estava pensando em tentar deixar a noite mais atraente, se tirasse alguém para dançar, mas ainda não é o momento e ainda estou esperando o melhor momento para isso acontecer.
Acabei pegando um táxi na saída e tentei comer um cachorro-quente, mas não tinha nada aberto aquela hora e naquelas condições.
Voltaremos semana que vem, sem antes falar que dessa vez não estaca cheio, tinha novamente um aniversário, e alguma pessoas era iguais a da semana passada, mesmo assim, o critério mesmo é esperar que alguém te chame para poder conversar, ficar desfilando de mulher em mulher sem criar um motivo para realmente dançar não sei se é o certo. Vamos analisar melhor essa condição de alternativas.

Prof. Ari Riboldi


Sopapo
     Do latim, termo formado por “so” “sub”, “sob”, debaixo, inferior, e “papo”, pancada que se dava debaixo do queixo. Papo, possivelmente, origine-se do verbo latino “pappare”, termo de linguagem infantil, papar, comer, de onde também vem “pappa”, comida infantil. Como metonímia, emprega-se para designar o esôfago. As aves o usam para estocar alimentos temporariamente, que depois serão comidos.
     Soco, murro, golpe desferido no pescoço, abaixo do queijo; bofetão. Tabefe, tapa.

Dar um sopapo
     Desferir um soco em alguém; comprimir as bochechas com os dedos e fazer sair o ar com força.

De sopapo
      De repetente, subitamente. O menino fugiu de sopapo, sem que ninguém se desse conta.

Sótão
       Do latim medieval “subltulum”, derivado de “subtus”, debaixo, embaixo, por baixo.
       Parte da casa que se situa entre o telhado e o forro; devão; também designa, num edifício, a parte construída abaixo do nível da rua, porão. Em casas antigas, o sótão servia para depósito e arrumação de objetos menos usados. Também, nas áreas rurais, servia para colocação de cereais para secarem, para perder o excesso de umidade, antes de serem armazenados, pois perto do telhado sempre há o calor do sol. 

Fazer de alguém gato-sapato
         É fazer de alguém o que se quer, humilhar, desprezar, maltratar.
         A expressão teria como origem a situação mais humilhante que poderia ser vivida por um gato, ou seja, ser subjugado sob as patas de um cão, seu costumeiro e antigo rival. O gato “sob pata” ficaria, depois, sopata, como aconteceu com “sob o papo” que virou sopapo e “sob o pé” que se transformou em sopé. Mas a expressão sopata não vingou e o que restou e se popularizou foi “gato-sapato”

Ter macacos no sótão
     Diz-se de indivíduo de ideias malucas, estranhas e descabidas, fora do contexto e dos padrões; ter ilusões de que algo totalmente irrealizável possa tornar-se possível e venha a concretizar-se.
      O sótão – do latim "subtus": debaixo – é o pavimento situado imediatamente abaixo da cobertura da casa ou edifício. Caracteriza-se pelo pé-direito reduzido que permite adaptá-lo ao desenho do telhado. Normalmente o acesso a ele se dá por uma pequena abertura, conhecida como alçapão, como se fosse uma tampa falsa. É um local ideal para guardar objetos de uso esporádico e outras tralhas. Nas casas da área rural, em tempos mais remotos, também se prestava para armazenar alguns cereais, ao menos temporariamente, já que é um ambiente sempre quente, com o contato do sol direto sobre o telhado, o que permite tirar o excesso de umidade de muitos cereais, evitar que mofem e, assim, se mantenham próprios para o consumo por mais tempo.
      Agora, vamos imaginar que, em vez de objetos de raro uso, de tralhas e de cereais, alguém mantenha um grupo de macacos presos no sótão de sua residência. Esses bichos, naturalmente inquietos, fariam a maior algazarra, a maior estripulia, correndo de um lado para o outro, derrubando coisas, atormentando a vida dos moradores e dos eventuais visitantes. O sótão, na expressão “ter macacos no sótão”, corresponde à cabeça de uma pessoa, ou seja, a parte superior de seu corpo; os macacos correspondem às idéias e pensamentos desse indivíduo. Como os macacos fazem o maior alvoroço, da mesma forma, as ideias da referida pessoa seriam totalmente imprevisíveis. Definitivamente, o sótão não é um local adequado para a guarda de macacos. Se alguém assim procedesse, dir-se-ia que não bate bem da cabeça ou dos miolos. Sinceramente, não creio que existam macacos escondidos no sótão de casas por este mundo afora. Quanto ao sentido simbólico e metafórico, no entanto, não tenho nenhuma dúvida: há muitos macacos fazendo suas macaquices no sótão – entenda-se cabeça – de malucos por aí. E tirar esses bichinhos da cabeça de muitos indivíduos é tarefa complicadíssima, quase impossível. 

Fale e escreva corretamente – Sob, sobre
Muito cuidado ao empregar as preposições sob e sobre. 

Sob – Embaixo, debaixo, na parte inferior. O gato vive escondido sob a mesa, 

Sobre – Em cima, na parte superior. Coloquei o chapéu sobre o sofá. Os pratos e copos já estão sobre a mesa.
Obs: Não use “sentar-se na mesa”. O correto é ‘sentar-se à mesa’, pois, afinal, ninguém senta literalmente sobre a mesa. Trata-se de erro tão comum que já está sendo incorporado à linguagem normal. 


Ditado popular
Falar sem pensar é atirar sem apontar
     Falar sem pensar raramente produzirá resultados positivos. É como desferir arma sem mirar ponto determinado. Poderá resultar em desastre ou coisa alguma, mas é sempre uma temeridade. Palavras também ferem, machucam, magoam, Em vista disso, devem ser usadas com critério e com objetivo. 

Eu tive um romance que me fez de gato-sapato, coisa séria, e ela sabia como maltratar um Homem, e eu acho que paguei com ela porque deixei muita gente pendurada por causa dela, inclusive eu mesmo, não consegui durante muito tempo voltar a mim, foi como no caso aquele da estagiária, que eu queria estar com ela e ela queria estar com os outros, e eu não tinha nada para lhe oferecer senão eu mesmo, ou seja, seria uma relação fadada ao fracasso. Eu não posso esquecer porque ela achava que estava tomando conta de mim, se foi porque passamos uma noite inteira juntos, confidenciando apenas beijos e troca de olhares, ou se foi porque numa noite de sexo, ela quase acabou tendo um piripaque de tão vermelha que ficou, e eu só sei quando me livrei daquele sentimento de estar apaixonado e gostar, de que eu estaria livre novamente, com um saldo positivo, porque estava salvo. Muitas vezes ela discutiu no celular e me deixou com um trauma de difícil superação na vida pós relação, o que me mostrou que não devemos nos entregar a uma mulher que não conhecemos nem ela e nem a história dela, de como ela pensa em relação a sentimentos e aos Homens. Mais tarde ela sabe do que perdeu, de que nunca mais vai encontrar aquilo que era sinônimo de amor e prazer.
Na minha última discussão, falei coisas sem pensar, ou seja, atirei a esmo, poderia ter atingido mais não aconteceu porque a saída se deu na hora certa, é um risco muito grande dizer coisas que não temos mais como reverter sem um pedido de desculpas e afirmações de novos compromissos, quando nem os antigos ainda foram cumpridos, chega-se na hora de dar um sopapo no destino, ou seja, não ficar mais esperando posicionamentos que não nos acrescentam mais nada, está na hora de evoluir e sair da mesmice e depender da boa vontade e viver num mundo de faz de conta, está na hora de mudar. 

O vocabulário inovador de Roger Machado



Nelsonpoa: Essa amplitude do Roger mete respeito e mostra que pelo menos é um cara que se não entende de futebol, se atrapalha na escala e nas substituições, pelo menos não atropela o português, não é tosco e nem um enrolador, tem idéias claras de futebol e não joga somente por uma bola e coisas de que o Grêmio já teve. Não é só a sua experiência de campo que conta, de cobrança com o jogador que vale, mas sim a sua forma e atitude na beira do campo para cobrar, uma cobrança valorizada, ele às vezes até dança, e se coloca junto ao clube com as suas proposituras e o primeiro passo é ter respeito dos jogadores pelas suas ideias e conceitos, pode ser que não deu certo hoje, e ainda valoriza o adversário e não a falta de comprometimento do time e a ineficiência do time que treina. Ele certamente se espelhou em alguns grandes do futebol e agregou outros pensamentos dele mesmo que foram vindos com a medida que a experiência vinha se aproximando do seu trabaho.

Separação de William Bonner e Fátima Bernardes movimenta a internet e gera memes



Público lamentou a separação do casal de apresentadores



Nelsonpoa:Esse romance terminou quando ela saiu da bancada, não é fácil acordar com a mesma pessoa do lado, durante tanto tempo, com tantos interesses em jogo, principalmente profissionais, conhecendo tanta gente e as tentações aos nossos olhos todos os dias, que nos mostram que às vezes estamos num mundo que é muito pequeno perante ao outro universo que nos provoca e nos estimula. Como são pessoas públicas, até para dar uma escapada é muito complicado, porque o casal precisa respirar e variar também, não que isso envolva sexo, mas sim, galanteios e novas formas de reinventar a própria história e a sua condição de pessoa, enquanto Homem e Mulher, pessoas que precisam de cuidados especiais e vontade de estar junto, de desejar e de se mostrar, nessas condições.

laertlima



Grande coisa. Os casamentos são instituições falidas.
O homem e a mulher tem direito a sua independência.
A única obrigação diz respeito a cuidar dos filhos caso tenha gerado algum.
O resto tudo é bobagem. Muitos casais que continuam juntos, não se olham na cara dentro de casa e aprontam quando tem oportunidades.
Quem inventou essa historia de casamento foram os reis para garantir alianças com os inimigos e quem assinava em baixo era a igreja.
Tuda essa farsa está acabando. 
A única e verdadeira finalidade dos seres humanos é perpetuar a espécie. O resto foram convenções inventadas para atenderem interesses de manipuladores do povo.
Se assim não fossem, a realidade de hoje não seria tão avassaladora quanto é com respeito as milhares de separações que ocorrem pouco tempo depois dos casamentos.
Que escreve isso é uma pessoa com mais de 40 anos de casado, com dois filhos e feliz com a companheira, amiga e parceira dos momentos bons ou ruins.
Meu casamento é um dinossauro do passado. 
O fato de ter essa união feliz não me fecha os olhos para o mundo de hoje e apoio
aqueles que tem coragem de sair de uma relação quando não está dando certo.
Nada tem a ver com a realidade de hoje, onde a mulher, pelos menos nos países mais adiantados, conseguiu sua independência e está deixando de ser escrava dos homens.
Infelizmente em alguns países as mulheres ainda continuam sendo massacradas.
A separação do casal global está dentro da realidade social e nada tem a ver com o tal Deus ou o tal Diabo.
Parabéns ao casal que teve coragem de tomar caminho diferente quando a atração acabou. Que sejam felizes nessa nova empreitada, mas que não esqueçam de cuidar dos filhos que puseram no mundo.

Discurso de Dilma é o símbolo de uma época

Todas as ideias dos últimos anos estavam no pronunciamento da presidente afastada  DAvi Coimbra

Nelsonpoa: Duas colunas muito ruins, ontem e hoje, nessa fase o melhor é comentar futebol. O que mais importa nesse impeachment foi que a presidente não se vendeu, isso é que não sabemos, o porquê que ela não se vendeu e atirou seu pescoço a la Maria Antonieta, menos mal que vai botar aquele Cunha, a mulher e a filha, na cadeia. O resto que deveria ser comentado é o preço de uma traição e com isso a reforma política precisa adotar punições severas como tornar inelegível por dez anos quem se afasta do projeto político e cai no ostracismo do fisiologismo. Tu devias comentar sobre plebiscito, urgente, sobre novas eleições, independente do resultado e outra coisa muito importante, as eleições de 2018, se Lular concorrer o povo vai fazer o quê? Tá na cara que, por tradição, o povo brasileiro adora um Líder, um Salvador, um Estadista, um carismático, está na hora de sair desse modelo de governo?

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Um discurso para servir de Carta Testamento - Um discurso para servir de Carta Testamento - Davi Coimbra


Dilma tentou ainda fazer um apelo emocional. Citou o câncer pelo qual passou e seu julgamento pelo tribunal militar, quando tinha 22 anos de idade

Dilma tentou ainda fazer um apelo emocional. Citou o câncer pelo qual passou e seu julgamento pelo tribunal militar, quando tinha 22 anos de idade. Também aí Dilma foi perfeita: está claro que ela continua a mesma que era aos 22 anos de idade. As mesmas ideias. A mesma visão de mundo.
O mundo foi em frente. Dilma ficou congelada nos anos 70.
O Brasil? Continua se refocilando no debate dos anos 80.
Mas, se discursos como o de Dilma começarem a escassear, quem sabe, um dia, chegaremos ao século 21.


Nelsonpoa: Eu me concentro em estatísticas, o resto é conversa para boi dormir. Vamos colocar no papel o que era e como ficou, e porque ficou, que até agora, ninguém explicou. Corrupção tem em tudo que é lugar do mundo, cada um trata do jeito que merece. tem lugares que as pessoas se matam de vergonha. Aqui um vai traindo o outro, vão grampeando todo mundo, ninguém se salva. A crise dos banqueiros que atingiu a classe média, não houve uma atitude para combater o endividamento, como Collor fez quando confiscou a poupança, a CPMF não foi implantada, o Imposto de Renda. Eu quero dados sobre a educação, dados, porque retroceder eu não quero. Ninguém mostra o passado e compara com o presente, eu quero números.

Quatro pessoas da mesma família são encontradas mortas em condomínio no Rio de Janeiro

Em carta, pai diz que matou família por causa de problemas financeiros

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a Polícia Militar teria confirmado que Oliveira matou a mulher a facadas e, em seguida, teria assassinado as crianças com golpes de marreta, jogado os corpos pela janela. Depois, cometeu suicídio
A Polícia Civil isolou o local e teria encontrado uma carta no apartamento. Ojornal O Globo teve acesso a um trecho da carta, que teria sido escrita por Oliveira. Nela, o marido enumerou o que motivou ao crime. As partes divulgadas pelo jornal vão do item 6 ao 10.
6. "Me preocupo muito deixar minha família na mão. Sempre coloquei eles à frente de tudo e até nessa decisão arriscada para ganhar mais. Mas está claro para mim que está insustentável e não vou conseguir levar adiante. Não vamos ter mais nada e não vou ter como sustentar a família. E da forma como tudo ocorreu sei que meu nome vai ficar queimado nesse mercado de VAS. Não vou ter aonde trabalhar"
7. "Sinto um desgosto profundo por ter falhado com tanta força, por deixar todos na mão. Mas melhor acabar com tudo logo e evitar o sofrimento de todos."
8. "E nos últimos dias passei a ser menos envolvido ou copiado ou copiado nos e-mails dos projetos que estão rolando. Pode ser cisma minha, mas parece já um sinal de que não me querem mais lá."
9. "Ainda não conseguimos contratar o novo plano de saúde porque estava aguardando a criação do CNPJ. Agora que saiu está com o (nome da empresa) para avaliar preço. Com o histórico médico da Laís e do Arthur será que aprovam? Será que não vai ficar super caro?"
10. "Esse contrato que assinei com eles é completamente desproporcional."
Em nota, a Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio afirmou que "as investigações estão em andamento para apurar as circunstâncias em que quatro pessoas de uma mesma família foram encontradas mortas na manhã desta segunda-feira, dia 29 de agosto, em um condomínio localizado na Avenida Prefeito Dulcídio Cardoso, Barra da Tijuca. Perícia minuciosa foi realizada no local e iniciou-se um amplo trabalho de investigação visando a apurar detalhadamente o fato."



Nelsonpoa: A mente humana é capaz de coisas impossíveis. O desequilíbrio e o desajuste das pessoas em situação de enorme estresse e de pressão são capazes de levar qualquer um a atitudes desesperadoras. Na verdade isso é tudo uma grande bola de neve e a saída é pedir ajuda a qualquer momento a quem possa fazer alguma coisa, mas a tragédia anunciada, hoje em dia, atinge a todos, sem distinção. O tipo de decisão é o que mostra o quanto a mente está perturbada e fora totalmente de controle, caso que precisa ser visto e revisto em estudos de caso, já que o momento em que vivemos, nos expõe constantemente a esse tipo de situação. Uma base forte e de valores, investimento na família e nos transtornos psíquicos que tanto atingem a alma humana. A pessoa precisa estar preparada para enfrentar tudo, menos tomar uma decisão pelos outros, que precisam de ter o seu livre arbítrio. Pessoas doentes precisam ser diagnosticadas o quanto antes, reconheceram que estão doentes e aceitarem tratamento. A família precisa observar o comportamento dos seus membros diariamente.

Rodada do Brasileirão

Nelsonpoa: "Bah, o Grêmio desfilou ontem, amassou o AM, há muito tempo não vemos uma partida dessas, só assistiamos vitórias com o coração na mão as quarenta e poucos do segundo tempo. Novamente, por erro do Roger Machado, o resultado foi esse, 4 volantes e a falta de opção do que fazer para não empatar ou perder, quase que perdeu. Antes do jogo eu já dizia, o empate não é um mal resultado, porque com esse time, nós vamos jogar melhor fora de Porto Alegre, com possibilidades de vitória jogando para frente, se o técnico, estudioso que é do futebol, consiga fazer a leitura certa do jogo e do time contra quem está jogando. O resultado era calculado e até previsível, ganhamos um ponto importante."




Nelsonpoa: "O Roger errou contra o flamengo. Errou novamente ontem ao colocar o Ramiro, mas o time ontem desfilou em campo, foi uma das melhores apresentações que vi na Arena, um empate calculado, já que o adversário tinha Robinho, como o Flamengo tinha Diego, mas com esse time somos postulantes a título com Walace e Luan e o Éverton, quando voltar. O Edilson ontem não acertou um cruzamento, 4 tentativaspífias, é jogador que tem que treinar sempre,todos os dias, se deixar de treinar, não acerta mais nada.
O outro time jogou bem, eu vi o jogo, mas quando a fase é ruim, sai de perto. O problema do Inter foi quando contratou o Argel, que embora ganhasse o campeonato gaúcho, não poderia ter continuando no campeonato Brasileiro, até pela questão que envolve NOME, sem comparações o Roger que respirou Grêmio muitos anos e trouxe muitos títulos importantes, estamos falando em articulação e desenvoltura para falar com seus comandados e fazendo a análise comportamental do jogo e fazendo com o que o jogador entenda o que ocorreu...Depois disso, quem ficou naquele plantel, acabou por se sentindo desvalorizado e não conseguindo mais se manter como pérola e os riscos agora estão em mexer com a cabeça dos atletas, talvez $$$"

Milton: "Roger é um ótimo treinador, mas não deveria ficar no banco de reservas, pois não sabe substituir. Ontem a noite, inicio desta madrugada, assisti todo o jogo do Grêmio novamente no SporTV. Não da para acreditar que empatamos um jogo destes. Assistindo friamente, sem a emoção de quem assiste ao vivo, da para perceber o quanto o time do Grêmio é capaz, e com espaços para melhorar. Mérito do Roger. Foi o resultado mais injusto(se isso existisse), ganha quem faz mais gols. o Grêmio simplesmente botou o Galo na roda, era para gritar olé. Aí meu mestre Roger começou a fazer as suas substituições(tipo, vamos recuar e levar um gol), o cara não aprende meu. O jogo na mão, os caras tinham entregado o jogo, pois Douglas, Luan e cia. Ltda faziam o tempo passar. Mas a bu rrice, diz que tirar um bom jogador(mesmo cansado) e colocar UM PERNA DE PAU COMO O RAMIRO garante alguma coisa. Este empate é doído, pois é o maior favorito ao titulo ao lado do Grêmio(aliás, o Grêmio era). Não me venham com críticas a Douglas, Luan, Maicon. Estes erram também, mas fazem acontecer. Parados e com câimbras são 100 vezes melhor que um Ramiro. SOCORRO."

Fernanda

Eu já havia pedido para sair da Comissão, por uma questão simplesmente intuitiva e foi aceito de imediato, aquela história de ficar punindo não sei bem se era certo ou não e poderia me complicar mais ainda, mas quando ela entrou para fazer parte e eu ainda opinei sobre o papel dela, eu acabei não decidindo por mim, apenas achei que poderia servir melhor fora dali, aquele papel não era meu.
Mas quando chegou na sexta e minha amiga me disse que a gente iria almoçar com o grande grupo, não entendi o por que, não sei mesmo ela acabou por nos colocar numa outra situação, diferente do que a gente estava acostumado há tanto tempo. Acabei por não dizer nada e não fazer nenhuma referência aos acontecimentos, com certeza vamos acabar por nos dissociar dessas coisas que nos aproximaram.
A caminhada até o local, conversei bastante com meu colega que há horas anda criticando seu próprio relacionamento, querendo encontrar culpados, mas só existe um culpado e acabei por simplesmente vomitar em cima dele tudo o que me venho na cabeça na hora do que eu penso do pessoal dos cinquenta para cima e lhe disse que ele beije os pés da mulher que tem, por que ele está com manias, muitos manias, que elas aguentam por que não sabem do resto, do que ele esconde nos pensamentos, e são tantas manias e formas de pensamentos contrários, que eles tratam bem todas as outras, pela carência da casa, de não conseguir mais se aproximar, e de que quando ele se ver só, vai ver o quanto conservador ele se tornou durante todos esses anos e que ninguém mais vai conseguir ter uma união com ele pensando de maneira ultrapassada e que as mulheres hoje querem Homens modernos, na vanguarda, que sejam multitarefa, que eles ainda a cortejem e vejam nele um Companheiro e Amigo de todas as horas que possa até namorar e abraçar, logo, ele está fora, e vai correndo pedir para mulher para voltar e irá se rastejar aos seus pés pedindo por favor, a mulher, que já é livre por natureza, terá duas opções e eu prefiro aqui não dizer nenhuma delas.
Fui o último a sentar na mesa, só tinha um lugar, bem na frente dela, tomei um susto quando vi o que iria acontecer, eu já estava prevendo até olhar para ela assim, de longe, fazer um sinal até quem sabe, mas nunca poderia imaginar de sentar na frente, de ficar cara a cara, de pode olhar sem pena para o seu rosto, os seus olhos, seus cabelos e a sua boca. Eu estava anestesiado e também não sei como acabei deixando transparecer esses sentimentos assim, na frente de todos e como se não tivesse medo e tivesse apenas uma certeza, de que aquele era o momento que ela deveria saber que eu estava ali e não estava brincando, que era ela mesmo que eu queria e que ela já saberia a partir daquele momento que só faltaria acontecer a oportunidade.
Quanto ao resto, não espero que se transforme em novela, mas se todas as outras pessoas souberem que realmente aconteceu, talvez nunca mais me perdoe por isso.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Desvendaram o déjà vu: seu cérebro checa memórias em tempo real

Assim, o fenômeno não é uma viagem no tempo, mas, sim, o cérebro checando a memória que acabou de criar.

É, o pior é que não temos a capacidade de prevermos os acontecimentos, temos apenas nada menos que os avisos, que às vezes nos mostram muito mais do que queremos realmente saber...eu não sei, mas acho que é essa capacidade de entendimento que pode definir o nosso destino. Não sei se temos essa real possibilidade de lidar com o nosso íntimo e interior para resolver isso, porque mesmo que às vezes a gente possa evitar, acaba se levando por aquilo que a gente sabe que vai acabar alterando tudo que está se desenrolando como certo. Não é possível por exemplo que você vá três a quatro vezes no mesmo lugar, sendo que numa dessas você nem a encontre e depois tudo acaba te levando a aquele lugar numa situação então sinistra. E esse DéjàVu que acaba de acontecer, acaba por nos fazer decidir por contas de situações que não são as corriqueiras, que não acontece sempre, mas acabam se juntando com um objetivo em comum, para que você saia daquela situação que pode mesmo acabar que você não tenha a menor condição de agir sobre a situação, ela já está tomada de destino e não há nada que você possa fazer para reverter, é contra a sua natureza e o seu próprio destino.
Como simbolizar isso para mente de forma que ela não se perca em situações desse tipo é que de fato estamos procurando as respostas, não é como o caso aquele que o guarda careca avisou ao funcionário para não bater o cartão do colega, que estava chegando, não faz, ele ainda avisou, e o cara foi lá e fez. O funcionário chegou, mas a demissão do outro, era inevitável, ele nem quis mais continuar na empresa, o seu ciclo, naquele local, já havia terminado, o cara foi apenas a ponte para a passagem.

Bistrô do Solar: almoço orgânico e funcional no Centro de Porto Alegre

Roteiro da SARA


O Bistrô do Solar fica em frente à Praça da Matriz, em um sobrado tombado pelo Patrimônio Histórico.
Prova do tombamento é esse solarium – super disputado pelo público (quando fui, era um dia nublado e mesmo assim o lugar era usado todo o tempo). Só que, com um dos períodos de chuva, parte do cercado de pedra ruiu. E, para consertá-lo, já estiveram por lá vários grupos do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico).
O espaço é muito bacana. Nas tardes eles também servem chá com doces e salgados. Esse não conferi ainda - se vocês forem, depois me contem?
Na próxima vez, quero esse cantinho. Quando almocei, estava ocupado – eu fico de olhoquando curto um espaço!
Pois então, deixa eu explicar como funciona: tem o prato do dia (no caso, naquele dia erasobrecoxa de frango com molho de laranja e purê de inhame), buffet de saladas, buffet de sobremesas e sopinhas orgânicas também.
Inclusive, meu amigo amado, o Alê, que mora ali perto, curtiu também a salada.
Ah, esqueci de dizer que tem pratos quentes também no buffet. Sugiro o arroz integral (arroz mesmo, com amido, gostoso) e o feijão!
Nós dois pedimos o prato do dia para acompanhar (a sugestão – não te joga tanto nos pratos quentes se quiser manter um equilíbrio no almoço. Só precisava mesmo a saladinha pra acompanhar!
Ah, e tem algumas sopinhas orgânicas. Naquele dia eram três: canja de galinha, sopa de ervilha e sopa de moranga com massa de arroz.
BISTRÔ DO SOLAR
Endereço: Praça Marechal Deodoro (Praça da Matriz), 148 – Centro Histórico – Porto Alegre – RS
Horário: de segunda a sexta, das 11h30 às 21h30. Sábados, das 10h às 19h.
Telefone: (51) 3026-7177
Valores: Sugestão do chef  + saladas e sobremesas: R$30 (outras opções como frango, peixe e filé, vão até R$40); só o buffet de sopas, R$19

Revolução a caminho? Cientistas acham indícios de quinta força da natureza

"Avalia-se até a possibilidade de que o universo de matéria comum tenha um setor "escuro" paralelo com sua própria matéria e forças."

Nelsonpoa: Essa questão que provavelmente não faz frente ou até referência ao buraco negro está colocada assim, um setor escuro, talvez seja o setor aonde a gente procura as explicações de onde elas partem, até porque mesmo que a gente torça para que coisas aconteçam para o bem, vira e mexe, elas acontecem de forma contrária, a gente não sabe se realmente Deus está interferindo de que forma nessas coisas, e às vezes quando elas acontecem, mesmo após tantos e tantos avisos, só existe uma forma de as coisas se modificarem, através de um susto dos grandes, que nos intimide de tal forma, que nos faça repensar alguns pontos importantes na nossa conduta de vida. Este é o ponto a que me refiro, escuro, talvez nebuloso, com sofismas de não entendimento sobre o que acontece e porque não temos controle e não conseguimos evitar que aconteça, porque podemos evitar, mas acabamos sendo envolvidos de uma forma tão meticulosa que não conseguimos combatê-la. Por outro lado, quando não evitamos isso quer dizer o quê na verdade? De que se continuássemos daquela forma tudo poderia piorar e aí sim, não ter mais solução? E as respostas não aparecem num curto espaço de tempo e não temos mais a certeza de que se aquilo estava tão bom, foram se criando outras formas de minar aquilo de uma forma ou outra, para quando se chegasse na hora da decisão, se optasse pelo que fosse de fato decisivo nessa hora, até o caso de vestir uma roupa aquilo pode incomodar a outra pessoa, embora a gente saiba que aquilo não passa de um processo de empobrecimento e de querer mexer na vida pessoal da outra, mesmo que ela não saiba disso. Essa força escura é que não sabemos ao certo de que lado está funcionando, porque se todo o procedimento está sendo feito corretamente, aonde então vai ocorrer o problema, mais na frente por causa das atitudes de outras pessoas, ou então de uma das pessoas serem tomadas de paixão e desejo, tentando se mostrar ao máximo para que seja vista como uma grande capacidade de desejo, o que de uma hora para outra pode causar uma tragédia, familiar, eis então porque o universo acaba interferindo antes que isso aconteça, de forma tão forte para que a pessoa veja o que está acontecendo, já que ainda existe uma trajetória a ser cumprida ainda, durante o resto da sua vida. Pense sobre isso.



Prof Ari Riboldi

Arado - Do latim aratrum, proveniente do verbo arare, lavrar, cultivar. Instrumento agrícola para lavrar (arar, abrir sulco ou rego) a terra. Antigamente e, ainda hoje, em lugares mais remotos, puxado por junta de bois, por burros ou mulas, abrindo apenas um sulco. Na agricultura moderna, o arado é puxado por tratores, com várias dimensões, abrindo muitos sulcos ao mesmo tempo.

Lavoura - De provável origem do verbo latino laborare, trabalhar, esforçar-se, sofrer, padecer, da mesma raiz do substantivo labor, laboris, trabalho, esforço, fadiga, sofrimento. Daí vem o substantivo labor, por meio do italiano lavoro, assim como laboratório, lugar de experimentos e trabalhos, laboral, etc. Preparação do solo para o cultivo; extensão de terra cultivada, lavrada, própria para a atividade agrícola; exploração agrícola de área rural; a próprioa plantação agrícola.

Sulco - Do latim sulcus, i, rego, linha traçada na terra pelo arado, lavoura, trabalho do lavrador, traço, ruga, ferida. Linha mais profunda deixada na terra pela ação do arado; fissura, ranhura; rastro feito por embarcação em movimento na água; ruga, traço na pele; valeta aberta em terreno; cicatriz, marca de ferimento por obra de instrumento cortante.
   O sulco, no sentido literal, é o rego aberto pelo arado puxado pela junta de bois, por mulas, cavalos ou, modernamente, por instrumento mecânico. Na antiguidade, o arado era puxado por animais, abrindo fendas no solo, nas quais eram colocadas as sementes ou mudas. Atualmente, tratores sofisticados realizam esse trabalho com precisão. Mais recentemente, o plantio direto permite a colocação das sementes sem a necessidade de abrir os sulcos profundos que viram a terra Adota-se o plantio direto, que provoca menos erosão, menor dano à camada superior do solo, além de manter a terra firme, não sujeita à ação danosa de fortes chuvas que carregam para longe a parte mais fértil da primeira camada da terra junto com as sementes e os fertilizantes.
   Sulco também pode designar também as rugas que se formam no corpo de uma pessoa, especialmente na parte do rosto, fruto da ação do tempo, do peso dos anos, da exposição ao sol ou, simplesmente, pela velhice.  A pele mais ressequida abre traços, marcas. Alguns indivíduos tentam, de todas as formas, apagá-las, retirá-las, para manter a estética. Outros as aceitam, sem restrições, como sinal de experiência e de efeito natural da vida.

Salvação da lavoura, ser a salvação da lavoura - Diz-se de pessoa ou coisa que aparece no momento propício, na hora de extrema necessidade; algo que surge no momento oportuno para o bom êxito de uma atividade ou para evitar prejuízo maior.

Ser a tábua de salvação - Ser o último e definitivo recurso para evitar desgraça ou salvar alguém de situação complicada, de difícil solução. Trata-se de comparação a um naufrágio, quando os que caíram na água buscam a primeira tábua que encontram boiando, como única alternativa para sobreviver, na qual se agarram para não afundar na água.

Não ser trigo limpo - Indivíduo sem caráter, de má índole, inescrupuloso. A frase lembra as pregações de Jesus, relatadas no Evangelho de São Mateus, na parábola do bom semeador. Como se deve proceder para separar o joio do trigo, ou seja, separar os bons dos ruins e não colocá-los no mesmo saco? O joio cresce no meio do trigo, misturando-se a ele. É muito semelhante ao trigo, mas é de ação daninha. Ao tentar arrancá-lo, pode-se tirar também o trigo. Para evitar esse prejuízo, Jesus ensina que se deve deixar que cresçam juntos até ficarem maduros. Nesse momento, arranca-se primeiro o joio para queimá-lo e, depois, o trigo para ser guardado no celeiro.

Fale e escreva corretamente - Lua, Sol, Terra com letra maiúscula e minúscula
   Lua, Sol, Terra - Devem ser grafados com letra maiúscula: quando Sol designa o próprio astro; a Terra designa o planeta; e a Lua designa o nosso satélite natural. No significado de luz solar, de solo e de luar, sol, terra e lua escrevem-se com letra minúscula. O sol entra pela janela da casa. Era uma linda noite de lua. O agricultor lavra a terra para preparar o plantio.

Ditado popular
Quem semeia vento, colhe tempestade.

   Quem pratica deliberadamente o mal, mais cedo ou mais tarde, colherá o resultado de suas ações e arcará com as consequências de seus atos. É similar a quem não semeia boa semente: não obterá bons frutos.

Nelsonpoa: Eu sempre achei que a salvação da lavoura poderia estar em qualquer parte, desde que ela viesse aos encontro dos nossos interesses. E isso geralmente está apropriado a alguma pessoa que pode nos tirar do sufoco na última hora, como da vez que o carro caiu, dentro do motel, num buraco, e olha que já era o terceiro que caia aquele dia naquele mesmo buraco e outros tantos como naquela vez que fui salvo dentro da Cruzeiro por um táxi, perguntando se eu ia para o Menino Deus. Quando entrei no táxi encontrei nada menos que o meu grande amigo de todas as horas, inclusive essa. Ser a salvação da lavoura é uma situação inusitada que a gente pode contar nos dedos as situações que estamos a perigo ou salvamos alguém de um momento inesperado, que pode ser que aconteça com qualquer um de nós.
Semear o vento para colher tempestade na verdade é cutucar a vara com vara curta, a gente já sabe o que pode vir a acontecer, mas não sabe de fato o resultado que vai dar, são de fato momentos de confronto que a gente sabe e espera que possa acontecer. 
Não ser trigo limpo se assemelha à traição, do tipo não jogar limpo e passar a perna em quem está com você e não contra você, lutar por seu espaço e pelas coisas em que acredita, no trabalho, porque na hora que depende dos outros, tudo fica competitivo e desestimulante, e isso profissionalmente não é bom, o ideal é ter a sua própria história e acreditar naquilo que você faz e ter capacidade de se relacionar nos meios e em diversos grupos e firmar vínculos com várias pessoas que entendam seu pensamento e da forma como você se instala nas suas idéias.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Mulher que dividia pensão com esposa do ex tem direito a valor integral



Na realidade, o julgamento é pelo conjunto da obra. Essas idas e vindas e as agressões acabam por firmar uma união instável, isso sim. Sabe-se lá em que condições a segunda companheira estava com o falecido na hora que ele veio a falecer. Dois anos de união instável não quer dizer nada, se moravam juntos é que é o grande problema, se tinham casas separadas, então, o juiz...O juiz deve querer saber se a primeira mulher era de casamento firmado em cartório e de quanto tempo foi esse casamento. Eu tive o caso de um tio que depois que se separou da segunda mulher, com quem conviveu dez anos, ela pediu para ficar com a pensão dele, mesmo após estarem separados há quinze anos, ainda estava casados no papel. Ela levou, provavelmente retroativo, isso que ela era juíza. Chupou a laranja, botou o bagaço fora, mas plantou as sementes.

    terça-feira, 23 de agosto de 2016

    "Eu colocaria Almeida no lugar do Miller"

    O problema do Miller é que ele levou aquela cotovelada no Grenal que acabou com o cara quando ele estava na melhor fase. O treinador aquele armou do outro time, junto com o lateral aquele deveriam ter sido suspensos por no mínimo 1 ano do futebol, mas aqui o cara é recompensado jogando na seleção Olímpica, é de doer. Miller é um jogador MUITO CARO PARA FICAR NO BANCO. Quem sabe suspende o contrato dele por um tempo para ver o que acontece.

    Piratini evita adiantar extinção de órgãos estaduais para não gerar "bafafá"

    O Britto também foi assim, foi cortando, vendendo tudo, tirando das mãos do Estado a ineficiência e incompetência de administrar e gerir e olhar como ficou bom, o estado está sem dívidas e nós estamos pagando pedágios e serviços que o estado apenas arrecada e não administra. Tudo ficou muito mais caro. Esse governador foi um dos que vendeu tudo, era deputado na época e apoiou a venda. A LRF terminou com a questão de que os salários eram o problema dos investimentos e mesmo colocando teto para gastos com o funcionalismo, o Estado não consegue administrar e volta a botar a culpa nos servidores, agora parcelando os míseros salários dos professores e da Centralizada enquanto que na justiça tudo corre com aprovação retroativo ainda. O Rio Grande no peito viu a pior onda de violência e o cidadão nunca esteve tão a perigo como está hoje, porque o assaltante em vez de assaltar os bancos, que são os únicos que deitam e rolam com essa política exorbitante e diabólica dos juros do cartão de crédito e cheque especial, onde a população está encalacrada até o dedão do pé. E o governador quer terminar com a FDRH, porque acha que vai diminuir a criminalidade não tendo aulas à  noite, é de doer Governador!

    De volta ao Clubinho...

    Já não era a primeira vez que eu passava na frente e andava curioso com aquele pessoal, diferente do frequentador do sertanejo universitário e do nome do local UP TOWn, ou alguma coisa parecida. Ontem, depois da aula de ginástica forçada, parei e perguntei, o que estava rolando por ali todas as segundas feiras. O segurança me deu às coordenadas sobre tudo e como eu deveria proceder nesse caso, foi então que tomei a decisão de me superar no condicionamento físico, fui em casa e mesmo cansado do trabalho e do resto, tomei um vinho e deixei tudo preparado para poder ir, por volta das 23:30 ao local do abate para relembrar os velhos tempos.
    Na realidade eu fui mais por curiosidade, para saber se era aquilo mesmo que estava acontecendo e que os bons tempos voltaram e que o Campeão voltou mesmo. O campeão de relacionamentos, muitos, mas muitos mesmos se fizeram ali e se desfizeram também, eu nunca desfiz um tratado ali, mas tive dois romances muito intensos que começaram naquele local. Uma se chamava Débora e a outra, KK, que era uma mulher como poucas em matéria de sexo e roc kin roll. De qualquer maneira, as duas me chamaram para sentar na  mesa delas, as duas estavam interessadas no que eu representava naquela época e foram ótimas parceiras e companhias interessantes, uma pena que as circunstâncias não me aproximaram mais da Débora que era a pele mais suave que conheci.
    Tiveram outras situações em que me desenhei em condições de morder a língua de uma pretendente, mas ela não era uma pessoa que me acompanharia nas minhas vivências noturnas, ela era esteticista e para se manter um relacionamento desse nível era necessário uma disposição muito mais atuante e não era o nosso caso, romance de apenas uma noite. Às vezes me interessei pela pessoa errada e isso acabava me deixando desiludido, por não entender que nem todas estavam ao meu dispor e que nem todas tinha a mesma intenção do que a minha.
    Ontem mesmo, as opções que existiam não se enquadravam por melhor que se tivesse boa vontade de querer um envolvimento com alguém, sem querer julgar nada, mesmo assim, apenas uma morena realmente foi bastante requisitada, mas as ressalvas que ela mesmo se fez, mostram o quanto é protegido aquele corpo de forma a não dar entrada para qualquer um, logo, quem tem paciência e boa vontade e implorar que ela dê uma chance, tudo certo, certamente servirá de chinelo nos momentos difíceis.
    O conjunto foi o que me fez ficar até tarde, uma cantora fazia a voz da diferença e a dançarina, muito ousada, fazendo com que os homens realmente perdem um pouco o sentido das coisas em relação ao que se estava procurando.
    A dançarina solitária que mostrava maestrina na condução do seu próprio corpo e acompanhado pelo Sr. tomando sua cerveja e não deixando de olhar um segundo só para ela.
    O bolo que foi distribuído, mas que não tive coragem de pedir um pedaço, eu estava sedento por um bolo daquele tipo, não me aventurei mais porque não encontrei o respaldo necessário para isso, eu estava com muita roupa e o pessoal estava todo motorizado, por isso andando quase sem roupa.
    Os Senhores idosos, os Homens de cabelo pintados e o bem vestido, com terno e gravata, fora o colega de academia, de 41, que queria me desmascarar, e que tinha me pegado, que eu andava atrás das periquitas,
    Eu sou apegado aos sinais e se elas não me chamam ou não dão o sinal característico, eu não vou.
    Decidi que agora, toda segunda-feira, irei ao local, para contar o que se passa na noite da terceira idade e dos namoros que acontecem aos nossos olhos e se seremos premiados com alguém querendo nos conhecer melhor, do tipo, você vem sempre aqui?

    segunda-feira, 22 de agosto de 2016

    Como os casais podem dividir melhor o trabalho doméstico e o cuidado com os filhos

    Só existe uma saída, a contratação de uma empresa doméstica. Caso isso não seja possível, então pelo menos três vezes por semana, com todos os direitos sociais resguardados. Caso isso não seja possível, utilize serviços terceirizados e veja se vale a pena. O único cuidado que se deve ter com uma empregada, é que ela não é da família, embora pareça, além de te trair e planejar contra você, ela pode te roubar tudo numa tacada só. Esse pessoal acaba na verdade vendo o crescimento dos outros e não o seu e acaba tomando outro rumo. A emprega precisa crescer junto com você e saber que se sair da sua casa não arrumará coisa melhor tão cedo. Sem falar que um pedaço do orçamento deve ser preparado ou para quando ela for embora, ou para o que ela levar da sua casa sem o seu verdadeiro consentimento. Mesmo assim, se todos os cuidados forem tomados, o seu relacionamento estará preservado. Se uma empregada for contratada, trate dos seus bens de forma que você os encontre sempre e retire todas as informações importantes de vez da vista da casa. Se você tiver uma profissão relevante, diminua as presenças dela na sua casa, e não faça dela uma escrava. Não deixe ela trabalhar no sábado e deixe chegar mais tarde e sair mais cedo, sem que você saiba, uma liberdade vigiada.

      sexta-feira, 19 de agosto de 2016

      Eu enfrento a depressão: repórter de ZH relata como é a doença vista de dentro


      Após começar um longo tratamento e passar oito meses afastado do trabalho, Marcelo Monteiro conta sua história de luta contra a depressão 

      Se você quer ajudar algum parente ou amigo diagnosticado com depressão, comece abrindo mão de alguns conceitos. E eu falo por experiência própria. Depois de bater no fundo do poço e voltar, pretendo contar o que vivi e senti em mais de oito meses afastado do trabalho e da vida social.
      Para começar, depressão não é aquele sentimento melancólico que se abate em muitas pessoas nas tardes de domingo. Tampouco o luto pela perda de algum ente querido — este até pode ser o "gatilho" para uma crise, mas não a doença em si. O termo banalizado pelo uso cotidiano ("estou deprimido porque meu time perdeu") difere bastante do conceito clínico. Este é o ponto! Dependendo da crise, a depressão pode ser muito mais profunda, angustiante, assustadora e dolorosa do que qualquer luto (familiar, sentimental, profissional etc.).
      Se você quer ajudar algum parente ou amigo diagnosticado com depressão, comece abrindo mão de alguns conceitos. E eu falo por experiência própria. Depois de bater no fundo do poço e voltar, pretendo contar o que vivi e senti em mais de oito meses afastado do trabalho e da vida social.
      Para começar, depressão não é aquele sentimento melancólico que se abate em muitas pessoas nas tardes de domingo. Tampouco o luto pela perda de algum ente querido — este até pode ser o "gatilho" para uma crise, mas não a doença em si. O termo banalizado pelo uso cotidiano ("estou deprimido porque meu time perdeu") difere bastante do conceito clínico. Este é o ponto! Dependendo da crise, a depressão pode ser muito mais profunda, angustiante, assustadora e dolorosa do que qualquer luto (familiar, sentimental, profissional etc.).
      omo acontece na maioria das doenças, o diagnóstico precoce contribui para a eficácia do tratamento da depressão. Quanto antes iniciado, antes os pacientes começam a sentir algum alívio. Não há um exame clínico capaz de detectar a doença. O diagnóstico é feito a partir da análise do médico e dos relatos do paciente.
      Em uma quinta-feira à tarde, saí da consulta com o clínico geral da empresa levando na mão uma receita de antidepressivo — o tipo que se costuma ministrar no início do tratamento — e a indicação de um psiquiatra para auxílio especializado. Estava tão desesperado para sentir alguma melhora que entrei na primeira farmácia que vi, pedi um copo d'água e tomei os primeiros comprimidos. Esperava um resultado rápido. Mal sabia que o martírio ainda iria se estender, de forma intensa, por quase dois meses.
      Na segunda-feira seguinte, quatro dias após diagnóstico e ainda sem sentir qualquer efeito dos medicamentos — na melhor das hipóteses, os primeiros resultados aparecem 15 dias após o começo do tratamento —, precisava entregar os textos de uma extensa reportagem de quatro páginas. Pressionado e assustado, passei o sábado e o domingo dizendo a mim mesmo:
      — Tu consegues, tu fizeste isto a vida toda, não vai ser agora que não vais conseguir.
      Na hora H, com extremo esforço, despejei no computador a ideia de texto de abertura que esboçara mentalmente no fim de semana. Mas, assim que concluí a primeira parte da tarefa e percebi que havia ainda pelo menos outros três textos a serem escritos, entrei em pânico. O monstro da tela em branco estava de volta.
      Não podia fracassar naquele momento. Ao mesmo tempo, porém, sabia que não tinha a menor possibilidade de conseguir terminar a reportagem. No auge do desespero, mandei um e-mail para o chefe imediato, o editor Leandro Fontoura, com o assunto "Urgente" e o texto "Preciso falar contigo agora". Queria explicar-lhe o quadro, contar com a sua sensibilidade e sair correndo da Redação o mais depressa possível. A resposta não me satisfez: "Claro, só espera uns cinco minutinhos". Eu não tinha cinco minutos! Em cinco minutos, surtaria.
      Ansioso ao extremo, encaminhei o e-mail a outro superior, o chefe de reportagem da editoria, Jaime Silva, que conseguiu me atender de imediato e para o qual finalmente desabafei. Ele entendeu que era hora de eu ir para casa e cuidar da saúde. Outro repórter terminaria os textos. Antes de fugir — este é o verbo exato —, eu só teria de repassar minhas anotações ao colega. Assim, liberado por 15 dias, segui para o meu refúgio escuro, onde passaria as duas semanas seguintes levantando da cama apenas para comer e ir ao banheiro.
      Terminado o prazo de afastamento inicial, fiz uma tentativa de voltar ao trabalho. Um desastre. Mesmo com a compreensão dos chefes, que me deixaram sem pautas ou prazos, entrei em pânico depois de apenas uma hora e meia na empresa. Novamente, pedi e fui liberado para ir embora. Desta vez, o afastamento seria maior, e o salário mensal, substituído pelo auxílio-doença do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Pelo menos havia um consolo: mesmo sem condições de trabalhar, não ficaria sem receber, o que poderia agravar minha tensão e, por consequência, a crise depressiva.
      Não raro, pessoas lutam contra a depressão sem saber que estão deprimidas — como no meu caso. Por isso, é importante estarmos atentos a determinados comportamentos de quem está ao nosso redor. Por trás de sintomas psicológicos (apatia, angústia, isolamento, desesperança, falta de motivação e irritabilidade) e físicos (alterações do sono, cansaço exacerbado, perda ou ganho de peso, desinteresse sexual, dores inexplicáveis) pode estar "o grande mal do século 21", como classifica a Organização Mundial da Saúde (OMS). No ano passado, a depressão atingia 350 milhões de pessoas em todo o planeta, mais do que a população dos Estados Unidos. No Brasil, eram cerca de 5 milhões de vítimas.
      — Se a pessoa mudou o padrão de funcionamento, não quer mais sair, trabalhar, não atende ao telefone e diz que quer ficar sozinha, deve-se conversar com os seus familiares e alertá-los sobre o problema — recomenda o psiquiatra Nélio Tombini.
      A depressão é tratada à base de antidepressivos — hoje, há mais de 10 princípios ativos —, acompanhados ou não de psicoterapia. Como os medicamentos levam pelo menos duas semanas até começarem a mostrar resultados, é preciso ter força para suportar os sintomas durante o período inicial, para mim o mais crítico, uma vez que o mal-estar só crescia, e os remédios, aparentemente, não estavam fazendo efeito. Em meio ao sofrimento, busquei ainda um tratamento espírita e sessões de reiki e chakraterapia.
      Também é preciso ter consciência de que cada caso é um caso, e nem sempre o psiquiatra consegue acertar de saída a combinação ideal de remédios e de dosagens para cada pessoa. Com base no relato do paciente, o médico realiza um processo visando à adequação dos medicamentos e das respectivas doses. Esta busca pode perdurar por meses até que a pessoa com a doença sinta-se bem. Por isso, é vital persistir com o tratamento, mesmo que a melhora não aconteça de imediato.
      Para completar, alguns casos são acompanhados de outros transtornos de humor (além da depressão, também tive ansiedade e síndrome do pânico). De novo, vale frisar que a ansiedade, sob o viés clínico, não é a mesma que se tem antes de uma prova de concurso, e o pânico nada tem a ver com o eventual temor de ser assaltado — muitas vezes, é acompanhado de um inexplicável medo de morte repentina. Em ambos os sintomas, as palavras devem ser elevadas ao extremo.
      — O pânico pode referir-se a uma sensação subjetiva de ansiedade súbita diante de uma situação específica (violência, má notícia etc.), o que se difere do termo "síndrome do pânico", que é uma doença e, muitas vezes, ocorre em situações sem contexto específico — explica a psiquiatra Rosilda Antonio, presidente do Conselho Científico da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata). — Por exemplo, quando um indivíduo está assistindo à TV e, de forma súbita, passa a apresentar palpitações, tremores intensos, inquietação e medo de morte iminente.
      Na equação de remédios e doses a ser resolvida pelo psiquiatra, há de se considerar ainda os efeitos colaterais. Além de alterações de sono e apetite, pode haver impactos gastrointestinais, redução da libido (nos homens, também retardo da ejaculação), sudorese, tremores, náuseas, tonturas, ganho ou perda de peso e até aumento da ansiedade.
      Hoje, antes de dormir, tomo dois antidepressivos e um ansiolítico. Mensalmente, faço uma consulta com o psiquiatra, que segue na procura pela combinação ideal de medicamentos e doses. Além disso, tenho sempre à mão um ansiolítico, de uso sublingual, para um eventual surto de pânico ou ansiedade, que deve ser combinado a um ritual especial — 10 respirações lentas e profundas, tentando acalmar corpo e mente.
      Esses fatores fazem com que a busca pela combinação de medicamentos e doses para determinado quadro depressivo se estenda por um longo período. No meu caso, depois de três meses, quando os sintomas depressivos já haviam diminuído, a ansiedade surgiu com força. Assim, no momento em que me livrava da tristeza profunda e da vontade de morrer, passei a conviver com aflição constante, aperto no peito, pernas inquietas, preocupação excessiva e alguns surtos de pânico.
      A solidão e a desesperança são queixas corriqueiras entre os pacientes deprimidos, geralmente ilustradas por frases do tipo "ninguém me entende". Acostumados a usar o termo "depressão" para quaisquer episódios de baixo astral, parentes e amigos muitas vezes não entendem quando o paciente mostra-se depressivo na acepção clínica da palavra.
      — A depressão se diferencia da tristeza pelo impacto que gera na vida da pessoa. Além disso, está sempre associada a outros sintomas — comenta o psiquiatra Marcelo Vilas Boas.
      Vendo-se sem saída, 15 a cada cem pacientes não suportam a nuvem pesada sobre suas cabeças e decidem pôr fim à própria vida, segundo a OMS.
      — O auge de uma crise depressiva é absolutamente incapacitante. O desespero e a desesperança são frequentes e, nesta situação, o risco de suicídio costuma estar presente. Esse risco por vezes só não é maior devido à adinamia, a inércia que impede inclusive que a pessoa saia da cama. Quando se chega a este patamar, trata-se de um quadro grave, que pode necessitar inclusive de internação hospitalar — aponta a psiquiatra Ieda Bataioli.
      Embora em alguns momentos tenha considerado que morrer talvez fosse a melhor solução — foi este fato que me alertou para que algo grave pudesse estar acontecendo comigo —, jamais cogitei a hipótese de suicídio. Para minha sorte, desde o diagnóstico tive o apoio de familiares, amigos e colegas, que, a partir da noção de que não enxergavam a doença com a devida seriedade, procuraram se informar para saber como lidar com um depressivo. Isto foi determinante para a minha recuperação.
      Aliás, durante o tratamento também não faltaram recomendações sobre fazer exercícios físicos aeróbicos (caminhar, correr, pedalar etc.), que também ajudariam no tratamento. A teoria, eu sabia. O difícil era a prática. Assim, depois de algumas semanas de medicação, busquei forças para sair da cama e caminhar sem rumo pelo bairro por cerca de uma hora, coisa que conseguiria repetir meia dúzia de vezes apenas.
      Não foram raros os momentos em que o simples ato de vestir uma roupa adequada e pôr o pé na rua exigiram um esforço mental sobre-humano. Eu sabia que precisava sair de casa, queria sair e me exercitar, mas simplesmente não conseguia. Neste embate de sentimentos, houve uma noite chuvosa em que, tomado de extrema ansiedade — enquanto eu assistia à TV, minhas pernas pulavam e batiam no chão sem controle —, coloquei um calção e uma camiseta, calcei os tênis e saí a correr, com lágrimas misturando-se aos pingos de chuva, pensando: "O que está acontecendo comigo? Por que isso não passa logo?".
      A batalha durou mais de sete meses. Depois do primeiro trimestre, fui lentamente retomando a vida social, convivendo com os amigos mais próximos. Mas ainda seguia afastado do trabalho. Foi somente mais de meio ano depois do diagnóstico e do início do tratamento que finalmente comecei a me sentir capaz de sentar à frente de um computador, organizar o raciocínio e enfrentar o monstro da tela branca. Mais: retomei o gosto pela música, pelo futebol, pela vida. Voltei a me reconhecer. Como margem de segurança, só fui autorizado pelos médicos a voltar às atividades profissionais um mês e meio depois disso.
      Mas as coisas não foram tão simples. No retorno ao trabalho, tive alguns dias difíceis e precisei sair antes do horário normal por não estar me sentindo bem. Hoje, cada dia que saio de casa e consigo cumprir minha jornada sem algum percalço é uma vitória a ser celebrada.
      De tudo o que vivi nestes oito meses e meio, ficaram algumas lições. A primeira, que já me havia sido antecipada por um colega vítima de situação semelhante: jamais serei o mesmo Marcelo de antes. De fato, algo de muito forte e inexplicável ocorreu na minha mente, que mudou o meu jeito de encarar a vida. Mesmo recuperado, não posso dizer que estou 100% — quem sabe, 94% ou 95%. Talvez nunca consiga voltar à minha completa sanidade.
      A segunda: tendo sobrevivido a uma espécie de martírio, hoje tenho condições — e precisarei estar atento — de identificar e prevenir novas crises. Há momentos em que sinto uma nuvenzinha pesada se aproximando. Então, me esforço para mudar de ambiente, de posição, de pensamento, de trilha sonora. Na maioria das vezes, tenho conseguido evitar as tempestades. Mas nem sempre. E é preciso estar pronto para esta possibilidade.
      Nelsonpoa: Somente os Fortes sobrevivem a uma depressão desse tipo e dessa gravidade. Todo mundo já teve ou pensa que teve, alguns recorreram ao terapeuta que é o que tem a possibilidade de cura. 
      Eu acho que a relação com Deus ela é importante nessa hora, pois a pessoa pode pedir, implorar e se encontrar com a sua energia, com a sua capacidade de realização e de retorno ao início de como e onde tudo aconteceu. 
      Todos tem dúvidas de onde vem isso, se é da genética ou da falta de alguma enzima no corpo que ocasiona esse tipo de coisa na mente das pessoas, e de como elas podem ter a capacidade e não a vergonha de encontrar o apoio necessário. 
      Eu acho que uma depressão desse tipo e um divórcio litigioso são coisas que afetam as pessoas de uma forma tão forte, que tem mais gente que está doente por aí e nem sabe se quer a causa, eu acho que a saída está em si mesmo, mas como? a mente sendo atacada diariamente, insistentemente, sem uma possibilidade real de sair do labirinto perverso ao qual estamos presos e diabolicamente crucificados. 
      Esse desabafo e relato em forma de crônica, poderia ser transformado em livro, porque além dos mistérios, existem os acontecimentos que ficam nas lembranças e de todo tipo de configuração que se instala na vida de quem precisa ter o controle sobre si em todas as dimensões. Essa coragem demonstrada aqui por Marcelo nos leva a crer e nos ater sobre a nossa capacidade de entendimento sobre o nosso Universo Paralelo, que está sempre nos testando e nos submetendo a constantes provações.