sexta-feira, 22 de maio de 2015

A efervecência dos anos 80

Pois eu sei de umas pessoas que se reúnem só para curtir essa época, eu diria que poderia ser considerada uma época de ouro, de como as coisas aconteciam e isso que não tinha internet e nem celular, aí sim, se tivesse, às coisas iam realmente bombar. Os discos chegavam de avião e eram trazidos pelos pilotos e até hoje se fazem festas que sempre começa nessa época, porque o resto, bem é uma outra geração, uma outra década. Nessa época eu tinha um 3 em um Aiko, gostava dessa marca, a mesma do meu primeiro gravador, passei um mês trabalhando no J.H.Santos para comprá-lo, um estágio que já me dizia que a minha vida profissional não seria fácil. De qualquer forma, o que era para a mãe pagar metade, em vez de receber 1.000, recebi 1.800, de tanto que trabalhei, como eu gostava do que eu fazia. Trabalhava no cadastro, era um doideira. me lembro o nome do meu chefe, Sérgio, que me rasgava de elogios. Eu comprava os discos que tinha a ver com a minha cara, mas devido a influência do meu irmão, eu também gostava de música francesa, italiana e portuguesa. Isso me faz lembrar do “toca discos” dos meus irmãos na época que eu era pago para arrumar as camas e varrer os quartos, uma vez por mês passar o pano, eu tinha salário, mas não tinha os benefícios da CLT, como férias e 13º, tudo era muito relativo e às vezes ainda tinha que acumular funções como a louça, todos éramos homens e as empregadas não duravam muito mesmo, uma vez a mãe resolveu contratar uma que tinha dezesseis anos que não durou uma semana, tanto era o medo que ela nos deflorassem. A mãe tinha essas idéias de vez em quanto, tentar realocar alguém lá para casa, para poder ajudar, dar ensino, roupas e só tinha um problema, era eu, que além de ciumento, não gostava das mulheres que ela trazia, geralmente da Vila Pimpolho. Lembro que teve uma que me dava uma repulsão muito grande, Cristina, era irmã de um amigo meu, que depois foi trabalhar na Aeronáutica, a mãe dele só de pensar que o filho um dia ia embora quando soubesse que era de criação, com certeza, morreria, conta a história de que a mãe biológica, uma vez foi na rádio Farroupilha, tentar encontrá-lo, citou o nome de uma tia minha que esse dom, de ajudar as pessoas, e acabar separando a mãe do filho sem um meio que não fosse o da justiça, acho que até o nome da mãe apareceu naquela história, embora ela não tinha nada a ver com isso. Acho até que a Esferzinha muito do que passou com os filhos tem a ver com essa questão que ela lidava com as pessoas que pediam a ajuda dela, até o casamento dela era meio inexplicável. E falando em casamento, uma vez ela levou um tapa na cara do marido, que era militar, em um dos casamentos que eu fui nessa época. E colocava aquelas músicas tão altas que até o vizinho escutava no andar de cima, meu grande amigo João, além disso o nosso local de encontros era sempre lá em casa, porque a mãe e o pai iam viajar sempre nos finais de semana, liberando a casa para mim. Num desses imbróglios, acabei dormindo com a minha mulher em casa, e acordamos às onze da manhã, com a chegada dos dois, só me lembro dela se levantando pelada da cama, apavorada, inventamos uma história que eu estava doente e a mãe nos expulsou imediatamente do local, chamou ela de vagabunda na cozinha, enquanto ela me esperava para a gente ir embora, no quarto. Ela não gostava dela no início, mas também, eu era o caçula e o último que ia sair de casa, devia ter ficado lá até o final dos anos 90, era o ideal, mas não saí de lá em 83, quando o Grêmio foi Campeão Mundial e deve ter sido escrita aquela música do Nenhum de Nós que fazia referência a um romance que tenha acontecido em julho daquele ano, linda música, bela melodia. A máquina de escrever ainda bombava nessa época. É claro que todos temos muitas histórias para contar, quem viveu nessa época, e essa que vou contar, ela é triste e nos transformou em adultos e desconfiar de tudo que a gente entendia como certo e justo naqueles idos. Foi na despedida de um clube que a gente freqüentou muito naquela época, Caminho do Meio, tinha também o Independente, um pouco mais de nível, o outro, um inferninho onde dava de tudo, naquela época também tinha o Gauchinho, AABB e a boate do Gaúcho. Mas foi no Caminho do Meio que aconteceu o incidente, eu trabalhava numa empresa pública, e estava indo para o Rio de Janeiro de Férias naquela semana, quando fui convidado para aquela despedida, não partiu de mim aquela idéia, meu vizinho e seu amigo, Wong, haviam combinado de encontrar umas gurias lá mesmo, e não me lembro porque eu acabei decidindo ir, muito pouco entusiasmado, eu já tinha experiência em apanhar, nos carnavais, na rua pelas namoradas das minhas ex-namoradas, já havia passado por situações de perigo no Planetário, e naquela noite, tudo começou comigo, porque os marginais queriam fechar o clube para sempre com uma briga que ficasse marcada com todos. Então eles começaram a me ameaçar e me cercar, eu dançava ridiculamente, estava sem par, e eles queriam alguém para bater, logo, logo eu percebi isso, e falei para os meus amigos o que estava acontecendo e que eu ia sair fora, desci as escadas, passei pela porta e quando cheguei na rua saí correndo e só parei na Protásio Alves, o clube ficava na São Manoel, uns 100 metros dali. Quando olhei para trás não vi ninguém, acabei voltando, perigosamente, para o clube na espera na saída dos meus amigos, não sabendo que lá dentro do clube a coisa estava bombando e eles inclusive estavam já se escondendo no banheiro das mulheres lá no clube. Eu sei que quando chegaram na rua, elas ainda caminhavam e as mulheres estavam na frente, e ainda saíram com ar de deboche, mas o que eles não imaginariam era a troca de marginais que atacaram eles, com voadora e ataques covardes, com mais de dez pessoas. Só sei que eu estava assobiando para eles, do outro lado da rua, quando vi o que aconteceu, eu nem esperei para ver o que ia acontecer, entrei pelo mato a dentro e me mandei, nem pensei duas vezes, saí correndo novamente até a Protásio, peguei um táxi e passei pela local para ver se encontrava os dois, e fui para casa. Eles tinha ido ao HPS e ainda encontraram lá um dos que causou a briga toda e quase que brigaram lá dentro, um deles havia levado um corte do canivete do meu amigo, que tinha um ótimo preparado físico e ainda conseguiu reagir. Quando voltaram para casa, subindo as escadas encontrei os dois, que estava em estado lamentável, entraram em casa, e explicaram tudo ao pai dele, que era coronel da Brigada, que bateu lá em casa, para pedir para que a gente fosse na delegacia dar parte, e eu fui mesmo. Lá o Wong ainda se sentiu mal, estava todo enfaixado, e sentia dores nas costelas, havia desmaiado. Explicamos todas as coisas e eu fui depois na casa dele, a irmã dele me tachou de “covarde”, que eu fugi, eu poderia ter dito que fui embora naquela hora e não os vi mais, que ninguém saberia que eu teria voltado lá? Mas não, eu não conseguiria conviver com aquela história e um dia teria que pagar por aquilo, pedi desculpas ao meu amigo uma vez numa festa de carnaval que estivemos, bebi demais e pedi perdão por tê-lo deixado naquele dia. Ele era tão fantástico que nunca me falou nada sobre aquela situação. Sei que um dia falarei somente sobre ele, até apresentei uma mulher para ele uma vez que quase deu certo. Mas as coisas às vezes não são para acontecer assim. Sei que num dos nossos encontros depois daquele ocorrido, num bar, movido a muita cerveja, o Wong, disse que que esteve na delegacia não fui, e sim, o pai dele. Meu amigo disse que eu nunca estive na delegacia, não tinha como se lembrar do ocorrido numa situação tão apavorante. Dali para frente, nos encontramos na formatura de todos e numa das festas declaramos um poema do quanto a desilusão nos tornou adultos.

A matemática do amor

Não deu para pensar a respeito do que a professora inglesa Hannah Fry inventou a respeito do tema, através de uma palestra que faz estrondoso sucesso na internet e transformada em livro, onde tenta dar lógica a um sentimento que é completamente incapaz de lidar com esses tipos der fórmulas. Essa numerologia do amor, que mais parece aquela fórmulas prontas, uma tentativa de ganhar na mega-sena e outros jogos que mais depende da sorte do que de outra coisa. Eu tive umas namoradas uma vez e apenas uma vez que pensei nessa questão de viver um grande amor, de que poderia dar tudo certo e que o sonho se tornaria realidade, mas não era a hora certa, o momento também não era o certo e a pessoa depois não parece a certa para ambos os lados, me lembro que uma vez ela me disse “não é tudo aquilo que eu achava que fosse um dia”, do tipo, eu me enganei. O Homem costuma não dar importância para isso, quer dizer alguns homens. Sei que essa namorada, naquela noite foi uma questão de meio assim, amor platônico, de passar uma noite inteiro acordado com ela, no maior sentimento de abraçar, beijar, acariciar e até transar, foi um sentimento que transcendeu aquilo que qualquer pessoa pensa que possa acontecer, mas foi apenas uma noite, que não se repete mais, a mesma que aconteceu aquela vez na 24 de outubro, num café, às 5h da manhã, quando, com uma amiga de uma namorada, colocamos uma fichinha numa máquina dessas que tocam músicas mecânicas, escolhemos uma música do Engenheiros do Hawaí:”Para ser Sincero” e daí para diante, o que era para ser apenas um café, foi um convite para dançar no meio daquele pessoal jovem que estava lá apenas conversando, que acabaram por olhar e se admirar aquela casalzinho perto dos quarenta e poucos, dançando apaixonadamente e inexplicavelmente. Diz a professora inglesa que “A matemática é a linguagem que ordena a natureza. AS emoções humanas são naturais e, portanto, seguem padrões que podem ser numerados e organizados”. De que se o relacionamento não der certo pode se colocar a culpas nas equações, como dizem os filmes às vezes, de que a culpa pode ser até das estrelas. De que responder as perguntas das chances de encontrar a alma gema e como saber se o pretendente é mesmo par ideal e o melhor, se existe a hora certa para casar. De que um dos segredos da professora é não se levar muito a sério. Tem coisas que às vezes no amor, nem um amante resolve para resolver a questão, porque acaba sendo pior ainda do que se tinha antes. E hoje em dia, qualquer um pode ter. Ter um amante ou dois, serve para completar a relação, já que não se pode ter tudo, acabamos mesmo é fragmentando as relações pêra que essas tentem ser as mais completas possíveis e ninguém quer esperar a hora certa para chegar esse amor, ele vai chegar, pode demorar, mas ninguém quer esperar muito e vai se envolvendo daqui e dali, tudo muito fácil de se separar hoje em dia, como aquela minha namorada lá do início que dizia que as cartas até já tinham tudo certo de quem seria à pessoa com quem ela ficaria, que não seria eu é claro, seria um caribenho, mas o que ela não saberia dizer era como tirar da cabeça aquela noite que passamos juntos e transformamos e um modelo de matemática ideal para que uma noite apenas desse certo os caçulos de que é o amor verdadeiro, ou seja, de quando conhecemos a pessoas e dissemos para nós mesmos, que não importa o que aconteça é essa a pessoa que eu quero ficar para sempre.

Dois irmãos conversam por mensagem sms

- Não vai dar para ir no aeroporto, a namorada precisa corrigir provas O encontro nosso encontro com o irmão da Bispo foi muito bom , o irmão do Rio precisa estar junto, não acha? Temos que tirar muitas fotos. - Vamos ver então se tu nos apresenta no futuro a namorada. O irmão do rio? Loucura total! - Total mesmo, e essa é a intenção. Não vai atrás do irmão da Bispo, segue o que teu coração manda. - O bicho pega e o irmão da Bispo, ameniza - Tu é um pai vencedor, meu querido irmão, pensa assim, o irmão da Bispo só bota pilha. - Sou mesmo, não bota não. - Tem que te orgulhar e muito, eu falo para todo mundo do meu afilhado médico. - Fica tranqüilo, sei bem que valores temos. - Bisneto do Dr. Chagas - Bah, tirou do baú - Nome de rua em Montenegro, eu conto para todo mundo - A rua é um Beco sem saída. - O Pessoal fica de boca aberta, eu digo que é rua. - Que pessoal? - O do trabalho. - Certo, certo, tô brincando...ahahahahah, exalta o teu filho também? - É aberto - Apesar de não darem atenção para ti -Quemmmmm???? Não sei nada da minha ex-vida -Teu filho te dá atenção? - Quemmmm???? - Teu filho? - Tem o filho da namorada que está cobrindo a lateral... - O meu filho é a mesma situação... - Quando a verdade aparecer, isso muda, não vai demorar... - Mesma coisa...está no forno - É verdade...estou mudando a verdade dos fatos...a verdade sabida... as pessoas agora estão sabendo o que realmente aconteceu...minha vida aqui já mudou muito, ao menos os amigos e ex colegas estão sabendo agora... - Mesmo assim, ele está bem, é o que interessa - O teu filho também está bem, isso é bom também. - Temos verdades diferentes meu irmão - Tu que pensa - Cada um tem a sua - No final somos muito parecidos no ocorrido, tu não aceita o que te fazem e eu também - Engano, eu abri mão da minha vida... - Eu também, deixei tudo aqui, só não fiquei zerado como tu decidiu ficar, queriam até me interditar... - Não é bem assim - Disseram que eu estava de olho na venda da casa e pegar dinheiro. Mostrei que me mantive e eles afundaram. - Foi uma guerra contigo, eu não tinha saúde para uma guerra... - Eu q eu sei...e no início ninguém me perguntou, me ajudou, me escutou, todos só escutavam a outra versão. - Numa guerra é assim mesmo - E graças a Deus não foi tão guerra, pois nuca mais e nem falei com ela... - Tu não morava aqui - Tinha telefone e e-mai, e quando vinha aqui, ninguém me procurou para escutar minha versão. - Acho que o nosso irmão mais velho não cumpriu o papel que pai e mãe queriam - Ou seja, agüentei sozinho o rolo.. . - Muitas opiniões desastrosas e atrapalhadas - Todos que hoje disserem algo a meu favor agradecerei - Eu sempre falei para o irmão da Bispo desde o início, vai dar confusão... - Hoje, tu não quer ninguém do teu lado se relacione com a tua ex...mas agiu diferente em meu caso, ou seja, difícil quando é conosco... - Tens razão a gente mesmo não conversou, sou advogado do diabo. - O irmão da Bispo está dando opiniões em cima do que ele está vendo, escutando o que ele ficando sabendo por mim e outros. - É meu irmão, novamente tens razão, quem está do lado dela, está contra mim. Opiniões só de um lado?Tem que ver todos os lados. - E tu escutava minha ex e conviviam com ela, mas nunca te cobrei ou reclamei. E agora tu está na mesma e cobra dos outros... - Eu queria o meu afilhado comigo.Se ela viesse junto...Tive brigas com a tua ex na época da mãe... - Se Wolney ou qualquer outro quiser procura teu filho tem que agüentar a mãe dele também... - E até no inventário... - Mas me chamou para ir no teu lugar na formatura e eu fui! - Sei disto, sei que a engolia e me surpreendeu ver ela sempre por lá... - E um dia vou te contar o que aconteceu por lá... - Pedi para o irmão da Bispo me representar, mas ele disse que ninguém podia substitui-lo, mas que iria prestigiar, o convite foi para mim para um só lugar - Conversa mole do irmão da Bispo para tu vir - Não era para minha mulher aparecer... - Tens razão disso, um só lugar... - Ou seja, não queria que eu fosse. As duas enteadas se formaram na UFRGS e tinha o meu lugar ao lado da mãe. - Eu sei como tu se sentiu - Para mim, talvez agora vcs vão entender e eu ajudar a pagar a formatura - Nada justo - Pois sempre mandava dinheiro a mais na pensão que pagava para ele. Que paguei até ele se formar. - Faz parte da construção - Dei um carro zero que deu entrada numa Pajero e ficar endividado - Investiu -Até hoje. a gente faz isso, tá cheio de dívidas. - Jovens, todo mundo tem dívidas, eu continuo com as minhas só aumentaram. - Mas um cara que ganha quase o triplo do que eu ganho.E 34 não mais jovem, ta na hora de botar a cabeça no lugar. - Tem prancha, gasolina mulheres, padrão, tem que manter, não custa barato,,, - Tem muito tempo para isso - Então tem que se organizar - Isso que nos fez diferentes, o meu filho me oferece dinheiro - Isto é que cobro e se tu disse para ele o contrário estará indo contra o que penso - E tu cobra postura - Viu que bom guri... Tá se sacanagem? - Meu só pede até hoje - É isso que digo, nas diferenças... - Me pediu 10.000 da última vez.E tu fala ainda em gasolina, mulheres, carro e praia... - Ele continua pagando o plano de saúde... - Tu acha normal e eu não concordo, - Talvez dar uma mão para a mãe dele - Teu filho ganha pouco e te oferece... - Só quero voltar a formatura, essa parte ninguém sabia. - Mesmo ajudando mãe ou plano de saúde tem que ter organização - Eu tenho os e-mails da época - Os dois vivem endividados e venderam a casa para se ajeitarem e continuam endividados, tenho o convite lá em casa, e a questão do lugar ele me falou por telefone. - É assim meu irmão, agora tu não tem mais como resolver, só aconselhar, eu não sabia disso, mas o dia que a gente se encontrar vou te falar. - Tu não sabe a metade das coisas - Pessoalmente e a sós o que aconteceu naquela formatura, segredo guardado, ainda. Beleza. - É que tu não também não sabe o que aconteceu na formatura do meu filho, com os dois irmãos - Mas não esquente e não comparece as coisas...mas tudo que aconteceu contigo foi fichinha perto do que passei...Até nas coisas da mãe queriam que brigasse com vcs por coisas que eles queriam -Eu me lembro do lustre da sala, ficou bonito lá na casa dela (essa mensagem não foi) Sem falar na festa que eu devia ter proibido os dois de terem ido lá, era uma época que ainda acreditava. - Acreditava neles - Que era possível arrumar as coisas com meu filho - O MV pode te dizer o que ela aprontou por lá... - Dá até para escrever um livro... - Ele não quer saber dela lá... - Me lembro - Puxa...bota livro nisso - Mas o MV, quando bebe saí da casinha e o pai oxum toma conta dele. Já sei o nome. O divórcio:uma história verdadeira...ahahahaha - Bom todo este papo, mas to te falando tudo isto para saber o irmão da Bispo foi o primeiro a me escutar e me apoiar, ele pode ter as dificuldades deles, mas não pode dificultar as minhas tomando partido do meu filho. - Então é isso, eu também analiso de onde vem...Muita calma lá!!! - Muita, com certeza, muito calma nessa hora, e a luta continua... - Eu conheço muito bem o irmão da Bispo, não estou falando do apoio. - Mas acima de tudo estarmos sempre juntos. Mas quem é que a mãe chamava lá em casa para xingar? Porquê?? Porque ela fazia cada uma... - Eu falo de apoio que é muito importante. - A mãe tinha esperança que o irmão da Bispo fosse sério, sem condições. -O irmão da Bispo é sério, fica frio, troquem mais conversas e a coisa se ajeita. - Passional, egoísta, mesquinho...os guris sofrem, é de doer... - Bahhh tche, te acalma que vai ter um troço - Ele não entende, falo com o PH que gosta muito do pai... - Interessante, os dois demonstram gostar muito dele, sempre ligam para ele, sempre estão lá... - É uma relação cômoda de dependência, entende???é que tu não sabe a dificuldade dos dois... - Sei um pouco mas eles tem fazer algo para melhor isto... - A mãe já dizia isso naquela época... - Estudar, se forma e trabalhar... - Eu sugeri ao PH fazer a regressão e saber a origem do bloqueio, mas que pode vir merda junto - Regressão??? Que p... é essa??? - Inteligente, dinâmico, culto ao extremo, com ótima mulher ao lado, me ajudou muito, também já o ajudei muito quando a coisa estava feia para o lado dele. - Tá bom, mas lembre-se que todos gostamos de todos nós, somos irmãos mesmo na dificuldade de entender um ao outro que temos estarmos juntos... - A gente esquece muito fácil o que passou, eu não. Sim, com certeza, - Tu tem que avaliar tudo até mesmo tuas atitudes, se estão condizentes sempre... - Bota no Google a regressão. - Ninguém é dono da verdade -Vamos nor falar por e-mail. - Ok grande abraço a todos te cuida -Tens razão, ela dói, mas tem que ser um dia dita, sabida... -Abraço no pessoal. -Beleza

Eu ainda quero comprar aquela carta

-Eu ainda quero comprar aquela carta -Sou péssimo ator, eu as destruí. -Não devia ter feito isso, faz parte da tua história -A história é escrita pelos vencedores. -E quem são eles? -Tão ruins quanto eu, só que eles não sabem disso. - Eu só escrevi porque a história é doida demais e eu preciso ter fluxo de caixa para pagar os fornecedores. Tem mais dois livros a caminho - Terei uma noite de folga, futebol, filmes e soneca. Um fim de semana livre de tudo. Na verdade o clima já não estava muito bom, filho e neto em casa, então veio o filme e fiz uma pergunta descabida: se ela se identificava com o personagem principal, aquela me pergunta me remeteu ao filme do Hugh Grant com a Júlia Roberts, Um lugar chamado Notting Hill(só quem viu o filme pode saber do que estou falando). Sei que ela fechou a cara e a vagina e me destapou a noite toda. Tu acha que cabe resposta? -Cabe ter uma saída estratégica de cena para evitar vais da platéia, não precisas disso. - Pois então, essa situação não acontecia desde janeiro, e eu não gosto de me sentir frustrado, porque me sacrifiquei para ir até a casa dela, tirei filme da locadora, para ela ainda se irritar, comigo não funciona assim. Vou sair de cena por uns tempos e ainda vou dizer o porquê, que aquele banho de chuva que tomei ao meio dia, 3 pancadas em uma, me ajudaram a ver as coisas mais claras, me limpou as idéias... - Tem uma hora que é melhor o homem ficar só Pois por aqui ela pirou às 5 da manhã, me apalpou e fomos para o combate, talvez por causa da transloucada do ap de baixo que ontem recebeu o “comedor de ovelhas” e acabou por gemer no ato, Fazia tempo que ele não aparecia no pedaço. Por causa disso estou com o joelho muito ruim. -Então, bem vindo ao clube dos joelhos, o meu só com gelo. A CC não transava de manhã. A Vica está morado no ES e é dela que tenho as melhores lembranças dessas horas. Se não fosse pelo que aconteceu no Cemitério São José, aquela vez, eu poderia continuar a ouvir os gritos dela de vez em quando, talvez até gravar e filmar para poder levar para a eternidade. Essa minha só geme com o dedo, sem condições! Mas tem outra coisa que deixam qualquer um louco, quando elas falam “coisas” no nosso ouvido, Lembra da Bruninha? - A minha ficou um tempo sem falar comigo, desde o último jogo, pensei que era por causa do jogo mesmo, mas bateu na mesma tecla de sempre, que sou distante... -Distante do quê? Mas a minha melhorou muito, depois de tantos desentendimentos e até brigas, que se arrastaram por muito tempo, melhorou muito mesmo, faz meditação transcedental agora, ainda acho que ela pensa no ex-dela, quando transa comigo, mas mesmo assim, na cama, só quer saber de revirar os olhinhos e enfiando aquele abundância na minha cara.. - A minha tem recaídas, quer romance de mãos dadas... -Mas acho que ela é normal, todas querem isso, eu tive uma fase que cheguei a sonhar com isso, depois vi que aquilo não era uma coisa de uma pessoa normal, mas eu achava que era normal, coisa de doido, todas querem, nós queremos é andar de mãos com uma guriazinha nova, bonita e “meiga” que diga coisinhas no nosso ouvido...mas ela quer por um anel no dedo... - Mas ela não é mais guriazinha, nem eu...A gente já fez de manhã, tarde, noite e madrugada, saudade da Bruninha...outros tempos... - eu lembro de vez em quando, um perigo se apaixonar por uma mulher da noite, o Rildo e o Sadã que o digam, por quantas eles não se apaixonaram? Teve uma que uma vez me disse que era a última vez que a via, iria morar com um cara, ia deixar aquela vida, queria virar esposa, cansou... Sei que uma vez no passado, essa mulher passou seis meses me ligando todos os dias. Eu não atendia, acabei tento um romance numa das noites desproporcional ao que era para acontecer, eu estava meio doido aquela noite, foi no carro, ela devia ter uns dezoito anos, eu uns quase quarenta, ela tinha olhos verdes e uma silhueta que não tem como definir aquela estereótipo de mulher... talvez só com memórias. - O Rildo pela Camila, elas desaparecem por um tempo, depois voltam. É uma boa lembrança, nunca tive nada assim. - Essa nunca voltou mesmo, o cara fez promessa, ela sabia tudo, como encantar um homem, ela tinha seus artifícios, várias vezes voltei ao local, nunca mais, hoje quando volto do estádio ainda passo por ali e ainda procuro por ela na rua, no cinema, no Posto de Gasolina. Mas aquelas ligações me meteram medo, o medo que temos até hoje em dia, e a maioria tem, de sermos descobertos e termos que dar explicação até para o porteiro do prédio, falando nisso, tenho uma para te contar do nosso porteiro do prédio, que trabalhava com um facão, pois ele às me pedia dinheiro emprestado, só sei que ele era Negro, boa gente, me pagava, mas depois pedia novamente, belo dia ele saiu do trabalho e foi atropelado, sei lá por quem, parece que foi perto do postão da Vila Cruzeiro. Sei que ele estava no Hospital, na UTI, sei que perguntei para o síndico a situação dele, disse que estava internado, naquele estado. Só sei que estive lá no HPS, para visitá-lo, tem coisas que vem sei lá de onde, das missões que eu deveria fazer, chegando lá o cara estava todo entubado, mal conseguia abrir o olho e não sei se conseguiu saber que eu estava ali. Eu sei que peguei na mão dele e conversei com ele durante uma meia hora e que desejava que tudo corresse bem e que eu esperava que ele saísse daquela e que eu torcia por ele, realmente eu me impressionei com a minha atitude, sei que nunca mais o vi. - Que nem aquela que peguei e esqueci o nome dela - Ângelita? - Jamais por fone próprio, nem perto de câmera de vigilância - Eu sei muito bem -Não, outra - Eu tenho o nome de quase todas, quer dizer o apelido de guerra, que agora não significa mais nada, mas me lembro de um texto antigo, de 2005 que tu dizia que queria viver uma outra vida. - Ah sim, eu agora quero fotografia e viagens -

NATHANIEL HAWTHOERNE escritor americano (1804-1864)

NATHANIEL HAWTHOERNE escritor americano (1804-1864) “Ninguém pode, por muito tempo, ter um rosto para si mesmo e outro para a multidão sem ao final confundir qual deles é o verdadeiro” Talvez eu seja a invocação dele, eu penso nas minhas vidas duplas e paralelas, já que escrevi em outros textos sobre meu universo paralelo e tenho ainda dúvidas se estou preso no tempo e em algum lugar que ainda não sei na verdade se ele existe, mas que continua transitando na minha realidade. O fato é que tentar estar em diversos lugares ao mesmo tempo e com várias pessoas que são completamente diferentes, vagando por vários universos possíveis e modificando a linha de trabalho, seu posicionamento sobre as coisas materiais, que não tem mais a mesma validade que tinha há tempos atrás, de ter uma nova posição sobre a realidade e dos sentimentos e a procura por uma nova condição de vida que lhe permita então lhe dar uma nova oportunidade de trabalho, de crescimento como pessoa, de colocar os pensamentos e a forma como vê toda a sua vida profissional e pessoal e como elas se misturam, de tirar o melhor, de lamentar não pode mais ajudar as pessoas da forma como ajudava antes, da forma como se doava para todas as pessoas e do jeito que acaba se envolvendo nesse universo, até que um dia, por determinação de alguma força superior havia a ou foi determinada que tudo deveria se modificar, ao extremo e que foram colocadas situações que lhe deram uma nova possibilidade de entendimento do que estava para acontecer, de como ele poderia ver todo esse universo novo de forma que ali existia uma nova saída para o seu futuro, não como algo tecnológico, mas sim, de poder desenvolver aquilo que estava escondido dentro dele mesmo e que ele não enxergava, como aquilo acontecia, apenas de que seus melhores trabalhos, haviam sido arquivados em uma caixa preta, as cartas também estava guardadas para que um dia chegasse o dia de ficar completamente pronto para poder desempenhar o melhor da sua escrita e do seu conteúdo, de tudo que viveu na sua vida e de poder colocar no papel aquilo que já havia sido descoberto pela sua professora de ciências da 6ª série, a professora Beth, e que apareceu real como quando escrevia os textos na sala de aula, no terceiro ano da escola colegial. Essa mágica toda começou a evoluir, tanto que profissionalmente começou a aparecer nos processos, nos entendimentos sobre o trabalho que se desenvolvia e cada vez que ajudava uma pessoa no seu trabalho quando atendente, sabia que poderia ajudar mais as pessoas e talvez até ganhar dinheiro em cima disso, sabia que muitas vezes em cima do trabalho medíocre, poderia conseguir elaborar textos e justificativas para o s vários problemas que aconteciam administrativamente. Será que neste momento estou mesmo escrevendo todo esse conteúdo era o mesmo que há um tempo não conseguia criar porque não tinha as adversidades tão presentes na sua vida? E agora o que vejo, é que cada momento, cada olhar, cada gesto e cada pensamento, lembra um fato, uma situação, uma verdadeira história que um dia aconteceu e que ele pode viver intensamente, e agora tendo o melhor, a possibilidade de colocá-las no papel, sem medos de traumas, apenas escondido atrás de uma cortina frágil, que pode ser aberta a qualquer momento, será que um dia serei descoberto?

Outra vez a linha C3

Adotei essa linha por ser a mais querida pelos velhinhos que fazem a festa todos os dias, gostaria de andar mais na C2, como faço no verão por causa do ar condicionado, é mais rápida e Jovial nos caminhos que me servem. Tem coisas que acontecem somente nessa linha, não o horóscopo que passa na Tv diariamente, que é sempre um tomar cuidado sobre tudo, mas sim, é a única que o cobrador, tem um relacionamento mais afetivo com os passageiros, e se diverte com eles como o caso desses dias que a passageira tentava fazer passar o seu cartão do banco na roleta em vez do cartão tri, e o cobrador dizendo que ele a roleta não aceitava esse tipo de pagamento, e que todos não estavam entendo o que estava acontecendo e nem a passageira perguntando o porquê, até que foi uma gargalhada geral e um pedido de desculpas dela. Mas esse mesmo cobrador, esses dias comprou ou recebeu uma jaqueta forrada por dentro, para o inverno que está por vir, e estava tomando cafezinho junto a passageira que passou a viagem inteira debruçada ao lado de onde ficava o cobrador, inclusive uma hora vi ela mexendo no lugar onde ficava o dinheiro, como querendo ver se ele tinha uma caneta para emprestar ou coisa parecida, depois de todo aquele papo, que ninguém conseguia ouvir dos dois, ela desceu no fim da linha, onde às vezes eu também desço porque quero ficar mais um pouco ali, nem sempre as mesmas pessoas pegam o ônibus, naquele horário, mas geralmente é o mesmo, depende então da mudança do motorista e do cobrador. Esse ônibus tem uma questão particular que ele tem uma escadinha para onde leva até a platéia, enquanto eu geralmente fico ali no palco, na parte debaixo, onde eles até podem me ver, mas por uma questão de vidros e ferros, eu acabo conseguindo vê-los todo tempo e melhor. Hoje, por exemplo, a platéia estava lotada, mas todos sentados e comportados, esperando a cortina se abrir, todos pensativos, mulheres bonitas e velhinhas bem vestidas e com aquele anelão de casamento no dedo, todas bem maquiadas e sérias, as velhinhas de antigamente. Em alguma parada específica desde o cadeirante que subiu bem antes de mim, com ele descem os ceguinhos que também utilizam aquele circular, muito bem humorados sempre, e aí a cobradora, também fala com ela sobre sutilizas e tenta divertir todo mundo dizendo que está na hora da sua parada, citando lugar como se fosse uma fantasia, quanto vejo, o ceguinho carregando o cadeirante pela rua afora, é o dia começando.

O prefeito e a greve dos Municipários

Na realidade o que acontece é que o prefeito não quer “alertar os gansos”, é essa a pura verdade, tanto que ele esperou para começar a negociar no fim, ele já tem, desde a época do PT, uma larga experiência do movimento sindical, ele até tenta ajudar a esposa, que quando era secretária da SEDA, conseguiu muitos ganhos com os direitos dos animais, só que agora ela bateu de frente com um pessoal que é da Macumba, ruim isso, porque o batuque corre feio por ali. Mas o assunto é outro, o prefeito não é bobo, e ele sabe onde pisa, até porque depois que sair da Prefeitura, certamente vai querer continuar na vida política, o desgaste não pode ser mais que o necessário. Esses dias o prefeito esteve numa entrega de medalhas dos funcionários da Secretaria da Fazenda do município, um evento bem simples, mas com o mestre de cerimônia não sendo ninguém menos que o Túlio Milman, e no seu discurso, foi o mesmo que o de vários gestores de sempre, que a coisa está muito ruim para todo mundo. O que aconteceu nessa reestruturação da Secretaria da Fazenda do município tem a ver com a situação dos fiscais, que colocaram na mesa para ele uma política de arrecadação de recursos inovadora e pioneira, ou seja, somente eles detém esse poder de fazer a Prefeitura arrecadar para poder fazer investimento em obras, de forma tão importante que fez com que ele remetesse para Câmara de vereadores, um projeto com uma política salarial que vai elevar tanto os salários dos fiscais, que vai inclusive passar do seu. O que o resto da Fazenda não quer saber é que eles ficaram de fora, como se fossem participantes desse projeto, não são. É claro que a produtividade e todos os outros benefícios que os servidores da SMF têm direito vão ser mantidos e aumentados um pouco, nada se compara ao que vai acontecer com os fiscais. É claro que o prefeito submeteu isso ao seu secretário da Fazenda atual, que é do ramo, e que sabe do que fala, não àqueles outros que eram todos amadores, amarrados em convicções políticas e engessados no pé da mesa e da cadeira do seu gabinete com assessores simplesmente espantados com a falta de vontade de querer crescer e tornar a Prefeitura um marco dentro dessa administração, esse secretário sabe o que fala e tem noção exatamente do que diz e do que espera, ele implanta política de resultados e de metas, e ele conta os funcionários para fazer isso acontecer, ele é do tipo se começam a acontecer os entraves e ele não pode fazer nada, ele pula fora. Sendo assim, entendo que a Prefeitura está para ter uma das maiores arrecadações nos últimos tempos e a questão salarial dos funcionários tem que ser administrada de forma a não alertar os gansos, por que se não o estardalhaço vai ser muito grande. O que não se esperava nesse momento era que viesse a negociação da categoria dos municipários, o famoso efeito cascata, quando é sabido que essa discussão na justiça, ainda pode levar alguns anos. Não é possível entender porque acontece isso e todo esse desgaste que se entende como desnecessário, deixando o funcionário exposto a mercê de uma greve imposta pelo sindicato da categoria, pelas atitudes já previstas que pudessem acontecer, tomadas pela administração, tudo muito confuso, nesse contexto. Depois de quase trinta anos do famoso corredor Polonês da frente do prédio da Prefeitura Nova, o mesmo voltou a ser usado como uma bandeira de atendimento de reivindicações, eu tenho medo, porque o partido é o mesmo daquela época do corredor, com políticas que para o prefeito daquela época até deram certo, porque ele acabou se elegendo governador, mas que não resolveu o problema da educação e nem do Estado, que hoje, ao contrário do município, definha, mas isso tem um novo texto sobre isso. Só sei que ele perdeu de fazer uma verdadeira revolução no campo da educação como ele prometia, usando o tal calendário rotativo, só arrumou inimigos e os professores nunca mais usaram o jargão que estava faltando vagas e professores, foi um enterro simbólico, a educação perdeu tempo com isso e hoje também definha em definições de políticas concretas e, no mínimo, razoáveis, para fazer da educação a sua grande mola mestre de todos os governos, onde o aluno, tenha que ser cobrado para apresentar resultados também para o governo, mas sem dinheiro, como fica? Votei na Dilma porque ela tem possibilidade de abrir recursos para o metrô e outras variáveis, mas o pessoal aqui do Sul quer a cabeça dela, ela fez obras inacreditáveis lá para cima. Mas o trabalho dela na educação é fundamental até o dia que alguém se comprometa a fazer o que tem que ser feito, nenhum outro governo investiu tanto em Educação como o dela, e a saída para toda essa roubalheira, matança e tudo de ruim que está por aí, é unicamente pela educação, uma saída que vai demorar muitos anos e gerações para se ter resultado.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Só se cura um grande amor com outro amor

Teoria simplista, esses dias acabei despretensiosamente assistindo ao filme Violette, pelos idos dos anos XX, que tratava de como a escritora Violette Leduc, escrevia sobre a sua intimidade, mas melhor do que isso, do que pulsava nas suas veias em relação aos relacionamentos. O Filme para as feministas é um prato cheio, muito bacana mesmo e com um tipo de linguagem que não deixa a desejar em nada sobre os reais sentimentos que se debatiam sobre a escritora e todas as fases de sua vida, da pobreza, até chegar ao reconhecimento do sucesso. Inspirada e incentivada pela sua amiga, que parecia no filme mais uma exploradora, também escritora e filósofa Simone de Beauvior, que a encorajava a falar de sua intimidade e de seus medos abertamente, numa época em que tudo dependia de que se ia passar na censura. Essa teoria não fazia parte da sua vida, ela tentou se relacionar com todos tipo de pessoas, homens casados, solteiros, pedreiros, mulheres, e a sua carência não lhe era impeditivo de testar e descobrir a sua sexualidade de forma mais profunda, com qualquer pessoa que quisesse manter um relacionamento com ela, mas o filme nunca levou essa situação para o lado da promiscuidade, apenas retratava as experiências que ela tinha e como colocava isso nos livros que escrevia. Uma de suas obras, pela extensão que foi colocada para apreciação, mais de mil páginas, escritas a mão, grande parte dela teve que ser reescrita, por que estava muito além dos padrões de aceitação para época. No filme, os textos lidos e descritos era de uma profundidade emocional da escritora impressionante, da forma como sentia a sua idealização na forma espiritual e plural sobre os sentimentos que tinham e tinha que botá-los para fora mais e mais, intensamente. Acabou continuando a escrever numa casa que acabou comprando porque era seu desejo, de encontrar um lugar em que pudesse escrever tudo aquilo que pensava e sentia sobre a sua intimidade.

Rosane Marchetti

Me lembro da Rosane Marchetti desde muito cedo, corretor de imóveis, eu estava vendendo ou alugando o apartamento da minha sogra ali na Getúlio Vargas, decidimos colocar para alugar o apartamento numa imobiliária, o apartamento estava pintado e era de uma grande localização, ao lado do Zaffari, só que era no 4º andar, ela deve ter ficado de língua de fora, para subir aqueles quatro lances de escada, até chegar lá, abrir o apartamento e filmar a reportagem. Eu sei que era Domingo, provavelmente no Tele-Domingo, ou alguma coisa desse tipo, quando eu olho ela falando do preço exorbitante que eu mesmo tinha definido que seria, me lembro até que ela tinha uma franjinha naquela época, acho que foi a coisa que a identificou durante muito tempo, as reportagens de impacto, ela era realmente muito bonita e chamava atenção por onde passava, quase uma Débora de Oliveira. Fora isso, algum tempo ela ficou fora de circulação por causa da doença, mas que acabou curada, não foi mole para gente saber daquilo e poucos ficaram sabendo como foi a evolução da doença. Legal foi o Blog que a Ivanete Marzzaro, jornalista, do Jornal Pioneiro, fez para mostrar como está se curando do câncer de mama, estamos acompanhando sempre que ela posta alguma coisa, e dá dicas bem interessantes sobre chás, remédios, tratamentos, etc (essa semana postou uma informação sobre o cúrcuma, pó amarelo que entra na composição do curry, é o antiinflamatório mais poderoso identificado até hoje, aumenta a eficácia da quimioterapia e e reduz a progressão dos tumores), nos mostrando inclusive outros casos de outros batalhadores que tem sua vida pessoal dada uma sacudida sobre tudo isso que envolve uma nova forma de encarar a vida. Pessoas que acabam mostrando a sociedade, sobre o seu comprometimento com as diversas causas que tratam as pessoas humanas no que se refere ao se doar e ajudar o próximo da melhor forma possível, com a ajuda da família, são exemplos de Mulheres e de Homens que nos inspiram para ajudar quando a gente pode de verdade.

O que restou do time do Grêmio e a saída do Felipão

Nunca imaginei que sentiria falta do Patrício, me lembrei dele naquele jogo do Boca, que acaba sendo um time Multicampeão e a sua torcida não vê mais necessidade de torcer, e sim , de criar um fato novo, um rebaixamento não seria o caso, até que para ser rebaixado na Argentina, precisa se fazer muita força. Então falava da falta do Eurico, do Arce, do Tcheco, de um armador que cobrasse o escanteio e fosse lá na área pegar o rebote, temos um Lincoln amador e um Douglas que não é comprometido, gosta de ficar na reserva e não se comprometer, tem que entrar só no segundo tempo, é quase um Marquinhos, que só jogava os dois tempos no Avaí, coisa de doido, um camisa dez que só joga num time. O problema é que o Grêmio não marca e não se impõe, fica perdido em campo, todo mundo é lento, todos jogam bem, e está com sorte de time que está lutando para não cair, ou seja, erra gols, gols e gols, porque os jogadores não tem a qualidade suficiente ainda, não tem a experiência necessária e todo mundo quer um lugar no time, uma oportunidade mas não aprendem nessas condições, Os laterais são apenas defensores e apoiadores, mas eles têm que saber jogar com o time, precisam ser operantes e atuantes, nada verdade a gente não precisa dizer isso, mas o que quero dizer é que se o time não vai bem, os laterais não vêm bem, não interessa quem seja, Patrício, Galhardo ou Matias, até o Vacaria era lateral, então, precisamos é arrumar o time quanto antes, enquanto essa lentidão tomar conta do espaço do time, temos que jogar com 04 volantes e jogar a bola para o Barcos, esperar que chegue o resto lá na frente, quanto tempo o Barcos ficou mesmo só fazendo parece e não fazendo gols, nem me lembro mais, foi muito. Depois que começou a fazer, o Grêmio vendeu, todo mundo sempre com a corda no pescoço. O Felipão teve um problema desde o início, aquela assombração de não perdoar o Kleber e isso para um profissional religioso, do jeito que ele sempre foi, acabou por tirar ele da sintonia do clube, acabou acontecendo com ele o que estava acontecendo com o Aguirre, com uma diferença, o Aguirre estava ganhando todas, porque mesmo que ele jogasse com o Amazonense de Macaé, da quinta divisão, ele só teria que ter um resultado, ganhar. O Felipão acabou começando a ficar enrolado, com o Edinho, Kleber e Adriano, acabaram por fazer sombra para ele, e quando o Koff saiu do futebol, terminou a parceria, ele estava sozinho e o reinado dele acabou indo para o matagal, junto com as bolas que os jogadores dele também mandavam. Ele, o Renato, menos o o Roth, para dar um jeito no time e nos títulos, ele acabou por sofrer pressão que lhe tirava o sono e a mulher dele deve ter dado a real para ele, tu não precisa mais provar nada para ninguém e te meter com esse pessoa que está aí, tu tem que resolver a situação do time saindo de lá, porque eles querem é esculhambar aquilo que ainda está organizado, arrumar uma fórmula para que esse time volte a jogar, até porque contratações, como a do Alecsandro, que não saíram por questões que não importam agora, precisam ser definidas e resolvidas dentro dos padrões do clube e da sua necessidade, que é iminente. Disseram que o Felipão mandava mais do que todo mundo e que o Renato também era assim, só tinha ganhadores, e o Grêmio precisava era de quem precisasse ganhar, queria energia, raça, precisava de um Mano Menezes que ganhava todas no Olímpico e não ganhava uma fora, mas acabou por decidir uma Libertadores com o Boca, naquela época que jogar na Bombonera uma decisão era quase uma batalha dos aflitos. Por favor Grêmio, volte no tempo e seja um ganhador de jogos, para um dia voltar a ganhar títulos, novamente, o treinador é apenas uma forma de a coisa chegar nesse ponto, o resto depende do clube respirar vitórias e desejá-las mais do que qualquer coisa.

Um romance sem sentido

Está para chegar por aqui o filme “Carol”, romance lésbico com a não menos consagrada Cate Blanchet, que atualmente o mesmo está sendo mostrado em Cannes. Adoro essa atriz, principalmente o último Blue Jasmine, onde ela recebeu o Oscar de melhor atriz pelo desempenho de seu papel, num filme de Woody Allen. Esse filme me faz lembrar da minha primeira namorada e a experiência lésbica que teve, foi lá pelos anos de 1980, eu me lembro que iniciamos um romance em 1977, eu estava no terceiro ano colegial e ela estava no primeiro, eram tri-gêmeas, meu amigo namorava uma delas. E depois do primeiro beijo no rosto, vieram outros vários encontros, era uma época que não se falava de camisinha, mas se falava em gravidez e comprimido e aquele romance só não deu certo porque eu não tinha dinheiro para um motel e eu queria mesmo era um namoro, ela queria que eu comprasse os comprimidos e a coisa não evoluiu, e durante um mês a coisa ficou assim, o vestibular foi para o espaço, por que a testosterona estava a mil. Como aquela situação não evoluiu para uma relação sexual, e não tinha outros atrativos, acabei saindo fora, e não me lembro se me despedi, mas fiquei sabendo dois anos depois, que nem uma namorada aparecia na minha carreira, de que a ex-namorada estava de romance com uma mulher. Sabedor daquela situação, ingenuamente, fui salvá-la daquele romance, pensando que eu ia me dar bem e voltaria para o meu romance de dois anos atrás. Só que tudo havia mudado, até o jeito de beijar já não era mais o mesmo, eu fiquei surpreso com o beijo de língua que ela me deu quando aceitou namorar de volta comigo. Como não rolava cama comigo, ela acabou continuando com a amiga, mas ela sabia que aquilo não ia acabar durando muito e acabou se metendo na briga pelo páreo. Minha amiga Lúcia, mesmo querendo voltar comigo, provavelmente acabou aceitando as condições e ameaças da amiga, que inclusive naquela época me ameaçou, me perseguiu, me intimidou, caso eu continuasse a vê-la e eu mesmo acabei achando aquela situação muito arriscada e saí fora. A mãe achava que elas eram todas drogadas e enfeitiçadas, inclusive confiscou uma carta da Lúcia para mim, que contava toda a situação que ela estava passando e tudo o que aconteceu, provavelmente me dizendo porque depois ainda encontrei as duas numa lancheria dentro de um super-mercado. Essas paixões entre mulheres são tão avassaladoras como o relacionamento Homem e Mulher, eu diria que a intensidade tem os mesmos sinais e amplitudes, mas com aspectos diferentes, entregas diferentes e motivos diferentes, nunca aceitei aquilo que aconteceu, e sempre achei que não era normal aquele tipo de reação da minha ex-namorada. Depois de muito tempo, fiquei sabendo que ela teve filho e continuou a sua vida normalmente, como qualquer relacionamento comum deveria ser, de que a frustração do primeiro romance, primeiro do que não aconteceu, ganhou apoio numa amiga incondicional, que lhe ensinou o aprendizado sexual da época, mas não lhe tirou o cenário final de uma relação entre um Homem e uma Mulher.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Cadê a aliança?

Cadê a aliança no dedo das Mulheres? Pois a minha última rotina é a procura da aliança no dedo das mulheres e a verdade que não é mais aparente, ela não está mais no lugar de sempre. Nem as novas (não aquelas que na noite estão com uma garrafa de vodka na mão e uma tequila na outra) e nem as mais experientes, será que está mais difícil contrair o casamento da forma antiga? E não é pelo preço não, mas a questão é que um casamento hoje em dia precisa de uma coisa, de se ter certeza! Por isso em outras épocas, se noivava, noivava e se noivava, várias vezes até chegar à pessoa certa, e naquele tempo muitas vezes ela se preservava, inclusive a virgindade porque era a única garantia que tudo poderia dar certo e se chegar até o final e não estamos falando de orgasmo aqui, de um amor que chegue até o final da vida, sem a separação, o desquite, o divórcio ou qualquer outro tipo de devolução, coisa que existia até em outra época. Mas têm mulheres que elas ainda acreditam nos relacionamentos, eu nem sei como é que hoje em dia elas se arriscam tanto, se já experimentou, viu que é uma droga, um porcaria, porque ainda insiste na tentativa? O Homem não foi feito para ficar só, é o que mais eu escuto e a mulher sabe lidar com isso com mais facilidade, e não é bem assim, mesmo na noite, como em encontros que acontecem de qualquer tipo, até às escuras, ou até mesmo num baile, numa boate, num site, ou na internet mesmo, no facebook, elas continuam procurando alguém para ter com quem trocar, falar, comentar, dançar e até namorar, também. O Homem, segundo a mulher só quer uma coisa, e prefere abreviar etapas, mas acho que o fato principal, é inicialmente conhecer bem a pessoa a que se quer relacionar, algumas mulheres ainda exigem que as fotos sejam recentes e que tem certas exigências como não fumar, não beber, e que goste de cachorros, gatos e outros exemplos pessoais derivados dessa relação. Colocar uma aliança no dedo, exige convicção, segurança, maturidade, se desprender de valores e conceitos ultrapassados, deixar a guarda aberta para quem mereça ter essa oportunidade, que a mulher se dá a si própria. Eu acho que quando os casais voltarem a se respeitar, como nos velhos tempos, em que as partes, deixem suas diferenças em comum, para quererem ficarem juntos, aí então teremos uma nova ordem e com certeza as mulheres voltarão a utilizar o anel no dedo com orgulho de ser feliz.

Afinal o que torna tão difícil a sexualidade do casal?

A verdade é que quando um não quer, dois não fazem. O resto tudo é possível e a realidade é que a terapia de casal, só serve mesmo é para casal, que não se abre, falo daqueles que se empedrou, esqueceu de si, do outro e se acomodou naquela vidinha que lhe serve, porque foi assim que ela também deixou de viver a sua vida, e agora não quer mais mudar aquilo que sempre disseram que era para ela não mudar, precisa agora muito mais do que uma terapia, precisa na verdade um choque de novos horizontes e uma tentativa de desfazer o medo da mudança e de que um não está mais contente com isso e querer com isso ter que se violentar na perspectiva de ser elefante, que conforme a lenda, ficava preso durante toda a sua primeira idade, depois não tinha mais coragem de tentar fugir, já havia se acostumado com aquele lugar e aquela situação. Quando a mulher não é do ramo, tudo fica mais difícil nesse sentido, ou seja, para o Homem é necessário, a estimulação constante, porque a coisa às vezes demora para acontecer para a mulher, e ainda para o homem existe a necessidade de se reinventar, ou seja, mudança de atitude perante à vida: academia, alimentação, tesão pela mulher, o que cá entre nós, é meio caminho andado; e se não der certo, o melhor mesmo é fazer uma macumba, porque aí tem gato na tuba.

A poltrona do Franke

A Poltrona de Franke Me ofereceram R$500,00 pela poltrona, aquela mesmo que tinha dado para minha mulher e que depois pedi de volta, eu não quis a que ela deu para mim. Não é pela questão do preço, mas sim pela questão do espaço, ela foi acabar parando em cima da minha cama, e eu acabo dormindo com ela aos meus pés, eu diria que afetivamente ela vale bem mais, talvez um pedido de desculpas, coisa que às vezes nem acreditamos, de tanto mal que nos causou, não faz a menor diferença. Lembro que tenho um amigo, Franke, que uma vez visitei sua casa, e ele não morava em qualquer lugar, morava no bairro Partenon, próximo a Universidade Marista, ali na Bento, fui várias vezes lá, mas entrei somente uma vez, ele não vivia mais com a esposa, por causa do seu jeito próprio de ser e de dizer as coisas, nós almoçamos várias vezes e eu sempre paguei, era uma boa companhia, ele pedia sempre dinheiro para irmã porque esperava durante anos pelo dinheiro de uma indenização que a Manchete devia para ele, era aposentado, sobrevivia, não morava mais com a mulher e a filha por causa daquelas manias de dizer, quando ia no banheiro, que ia passar um “telex” ou um fax, , mas ainda viajavam juntos, mas as manias do casal era impossível de conviverem afetivamente, o que dirá no dia-a-dia. O apartamento era precário, um JK, escuro (era noite mesmo, mas aquilo vai tomando conta da pessoa, da questão escura de ver a coisa), velho, e não tinha nada na sala, apenas a TV, que não era nada de espetacular e a poltrona, uma poltrona conservadora, que dava até medo de olhar do jeito que ficava na frente da Tv, demonstrando que o seu maior divertimento era aquele mesmo. Eu geralmente o encontrava ali pelos lados do Café Haiti, na Otávio Rocha, uma vez ele até foi no meu emprego, querendo saber se eu estava bem, pressentiu algum apelo espiritual vindo da irmã, tomamos um café, falamos do Eduardo, seu sobrinho e a sua ascensão na vida profissional, de repente e como aquilo fez diferença na vida da irmã. Então, esse sensação, acabou se passando despretensiosamente, por mim, e acabei me vendo como meu amigo, que de uma hora para outra, começou a dar importâncias para outras coisas , de que não necessitava de mais nada daquilo que outrora havia talvez tivesse feito por terminar com todo o sentimento de afetividade que existia em relação ao resto tudo. E é desses novos sentimentos que venho a falar aqui, de um novo modelo de comportamento e de sentia as coisas, que valorizam as pessoas, de se permitir um novo tipo de atitude perante a vida, mesmo que o que está em nossa volta insista em nos fazer mudar e tentar nos prender com coisas velhas, antigas e ultrapassadas, existe a porta do novo, do que nos dá capacidade de ousar e sentir, de ter um novo olhar sobre esses aspectos que a vida nos permite resgatar em nós mesmos, acaba vindo do fundo da nossa alma, de um lugar que a gente nem imaginava que existisse, mas que estava lá há muito tempo.

A triste decadência das locadoras

Sobre o VHS e as locadoras definhando: Uma parceria que está para acabar a qualquer momento e/ou a inserção de um novo negócio e de novos parceiros, completamente diferenciados, do tipo, muito comum no passado, a cafeteria/livraria, para um público diferenciado. Talvez fosse melhor abrir uma pizzaria ou algo do ramo de alimentação, já que parece que o ramo ser sustentável, ganhou vários adeptos, ou seja, o ramo gastronômico deve dar uma reviravolta aindam muito grande no mercado, com comidas saudáveis e nutritivas, para um pessoal que deixará de ser seleto em breve. Novas incserções de negócio como a transparecer nesse ramo. Para comprar filmes precisa espaço, e além disso precisa ser um Cinéfilo convergente, e tantos outras coisas que só tem grana sobrando para fazer investimentos dessa natureza. Nem os antigos VHS dá para guardar porque acabam mofando se não forem bem cuidados. Mas certamente ainda vai ter público para isso, assim como o vinil está voltando aos poucos, até com os DJ,s. O que faltou para os donos de locadoras foram novas políticas e aquela Netflix acabou por sepultar qualquer possibilidade de virar o jogo, muita gente não sai de casa, nem para ir ao cinema, o que dirá à locadora e é isso que não foi explorado pelo seguimento, que está em situação caótica. o mercado precisa de uma reestruturação urgente e explorar a situação de uma forma a reconquistar o público frequentador que manteve relações fiéis com os donos durante mais de dez anos.

Novamente a questão que se discute, ser grande ou pequeno, o que causa mais satisfação?

A questão de ser grande ou pequeno, se impõe, nesse momento da realidade sexual do casal? Com passaporte ou não, sendo traveco ou não, eu sempre quis crer que o tamanho tem a ver com a personalidade do Homem, tudo é muito relativo. Seja na academia, na sauna, na piscina, em qualquer lugar que aparece aquela coisa balançando, tudo depende de como a mulher vê aquela situação, depende do caso, é como o possante do veículo que o homem anda, cada vez que o carro é de primeira linha e cabine tripla, é porque a dificuldade do Homem na cama, deve ser superado com essa dicotomia. Logo, mesmo pequeno no início, ele acaba esticando até o final da empreitada, e tudo depende da maestria da mulher e conseguir deixá-lo na melhor forma de ereção. Se fosse só o tamanho que importasse, não teríamos tantos problemas como o que temos hoje em relação aos relacionamentos, era só comprar o maior vibrador de todos, ou o melhor e mais parecido pinto com o que tem de maior por aí, mas não é essa a lógica da mulher, que quer muito mais: quer um amante que fiquei dizendo coisas no ouvido dela, de como é gostosa, maravilhosa e fique acariciando todo seu corpo como qualquer mulher mereça. Se além disso o tamanho ainda for bom e não rasgue tudo que ver pela frente, então é a glória total.

Moradores de rua

Morador de rua – texto escrito em 17/05/15 Sou obrigado a reconhecer, os moradores de rua vem aumentando gradualmente, esses dias vi um casal dormindo na ciclovia, dependurado um no outro, esperando o dia clarear, eles acabam ficando sempre nos mesmos lugares, mas há um tempo atrás, devido a uma situação de trabalho, fui obrigado a ter que ir atrás de um deles, largou o trabalho, profissão que não requeria nada de mais, mas lhe dava todos os predicados para ter seus benefícios sociais, mas é que isso não era o suficiente, a família e os amigos acabam por esquecê-lo na sarjeta mesmo. Tive uma colega que uma vez foi buscar o irmão em outro estado, e trouxe ele na obrigação, não sei se dessa forma as pessoas aceitam voltarem as origens eu sei que o colete que uma vez dei para ele, por causa do frio, ela acabou ficando com ele, sem a menor vergonha na cara. Ser morador de rua é arriscado em todos os sentidos, doenças, assaltos, brigas e desentendimentos com outros colegas, já tive um amigo que foi catador de latinha, mas isso não tem nada a ver com morador de rua e catador de papel, porque ainda voltam para suas casas. Penso que quem chega na questão de ser morador de rua é porque desistiu de tudo, e não ambiciona mais nada, um retorno, uma oportunidade, ele quer mesmo é sobreviver e tentar conseguir uma forma de conseguir dinheiro sem ficar inserido no contexto, e as mulheres e os cachorros que lhe acompanham é porque tem uma oportunidade de compartilhar com essas pessoas os mesmo sentimentos. Acho que aqui em POA, eles estão em maior concentração na Cidade Baixa mesmo, eles não são pessoas difíceis, ou mal encaradas, que nos trazem medo ou receios, como os assaltantes de ônibus e lotações que utilizam a imprevisibilidade e a sua astúcia para cometerem um crime. Alguns moradores de rua são bêbados e cheiram cocaína, esse tipo de coisa, mas na noite, é muito difícil acabar convivendo com essa situação por que ela acaba sendo um protetor para o corpo ter condições de agüentar essa condições, mas pelo que posso perceber, não é falta de uma política pública, é sim o grande números de moradores de rua que estão aderindo a esse tipo de situação. Não pagar, luz, água, aluguel e poder ter uma vida sem maiores conseqüências e obrigações junto ao estado não deixa de ser uma fuga e uma nova questão de não aceitação mais desse modelo, e o estado precisa encontrar novamente soluções, que acabam como sendo advindas de gabinetes. Essa descrença que acaba por contaminar as pessoas somente podem ser modificada, com um novo tipo de política de inserção que mexe com a cultura que a pessoa adquiriu nos seus últimos tempos antes de optar por ficar na rua. A questão da assistência social, passar não só por essas definições, como entendimentos e avaliações psicológicas e das perdas que as mesmas tiveram até chegar a essa situação. O trabalho do poder público tem recursos destinados a isso, e a crise pelo que temos enfrentados quando a luz, água e moradia acabam por trazer conseqüências para sociedade como um todo. De nada adinta ver a questão pela visão da sociologia como um estudo, a questão é que os novos tempos exigem que outras questões, agora que estamos realmente conectados num mundo globalizado, de atender a necessidade dessas pessoas, de forma itinerante, criando cotainers de habitação para que os mesmos fiquem protegidos, enquanto esse processo não seja avaliado de uma forma definitiva em relação as novas políticas que sejam necessárias. Assim como as políticas para cachorros está sendo implementadas a cada dia, devemos também avaliar uma nova postura sobre a condução de parcerias que possam ter uma forma de conter o avanço dessa epidemia e dar condições de retorno dessas pessoas ao seu ambiente natural, como fator produtivo e inserido na base econômica. Notícia de 18/05/15 “Morador de rua morre após ser queimado em terreno baldio, em Porto Alegre” Texto escrito em 18/05/2015 Moradores de rua Com a crise instalada, a tendência é que mais moradores de rua apareçam por aí, as pessoas deixam de acreditar no sistema e procuram no primeiro momento, o anonimato. Vida difícil, porque sozinho, podem ser roubados e queimados durante à noite; em grupo pode acabar se estranhando por qualquer motivo banal, até porque esse pessoal bebe e cheira para se manter ligado, morar na rua é um risco para saúde, para o corpo, para mente e para vida. Nem o poder público tem como incentivar políticas públicas para lidar com esse pessoal, rebelde, que já chegou nessa situação é porque todas as alternativas de vida em relação a sociedade organizada, terminaram. O que precisa mesmo é mudar essa política e atuar agora na prevenção para que novos casos não acabem acontecendo.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Raul Gil...

• Briga no programa do Raul Gil?? • Que barraco, hein? A outra vomitou tudo que estava já engasgado há muito tempo, tudo reflexo que tem a ver com a ganância, o dinheiro, o poder e o álcool e provavelmente os seus derivados, tudo muito triste e muito pouco elucidativo. As pessoas se transformam e trazem consigo as suas piores assombrações, vestem e desvestem roupas que não são suas, travam batalhas desnecessárias, não conseguem ver o outro lado da pessoa, apenas conseguem ver o seu e são tão presas a isso que não percebem o quanto perdem de si mesmos. A briga em família é o reflexo de uma sociedade pobre e desajustada de caráter. Acho que os irmãos se desentendem porque um deles é sempre mais exaltado do que o outro, mas às vezes diz por dizer, palavras ao vento que não cabem dentro da nossa aceitação e é esse o problema. Essa questão de demitir a irmã por questões mal resolvidas, acabam mesmo com os vínculos e a não ser que alguém se meta nisso, talvez o pai, a mãe, a avó, exigindo que os dois retrocedam nos seus posicionamentos e peça desculpas um para o outro, senão, só vão se ver novamente, na próxima encarnação. Existem vínculos que quando feridos causam muito estragos, mas existem pessoas que depois que perdem a simpatia pela causa, ou não poder mais conviver com determinada pessoa, acaba por fechar uma porta da sua alma e não aceitando mais a permanência dela no cérebro, coisa muito horrível e dizer que ainda existem pessoas assim. Essas pessoas estão doentes e precisam se auto-resgatar com medidas de impacto sobre elas mesmas. É necessária a sua auto-integralização com seus nos e próprios conceitos sobre si mesmos, a reinvenção da própria personalidade para se tornar uma pessoa muito melhor.

Homofobia, Racismo e preconceito, parcelamento.

De: C Enviado: sexta-feira, 15 de maio de 2015 19:18 Para: N; Renato Assunto: Bom dia. Qual a situação? Quem está falando?Alguém sendo perseguido aí? Ontem saí com a Jajá, nossa ex colega de posto e quero dizer uma coisa para vocês, de que os anos se passaram e que nada mudou, ela continua a mesma, se doando para o marido, filho, batalhando, super engraçada e amigona. Gosto muito dela. Falamos em vocês e recordamos de alguns episódios daquela época de atendimentos. De: N Enviado: sexta-feira, 15 de maio de 2015 19:49 Para: C; Renato Assunto: RES: Nem deu para trabalhar, coisa séria, nem ontem e nem ante-ontem. O prédioo foi interditado pelo mesmos de sempre. Mas isso agora não vem ao caso, não quero saber de greve, mas preciso desse percentual, até das vírgulas, eu realmente preciso. Como vocês podem ver, nada mudou nesse sentido. Muita coisa mudou, mas muita coisa mesmo minha amiga, mas me lembro muito bem da Jajá, eu não morria de amores por ela, se achava meio superiora, metida a inteligente e coisa e tal, mas isso também não vem ao caso, ela trabalhava bem e era o que interessava, mas acho que ela nos tinha como jurássicos. Eu tive uma amiga uma vez, que tem uma história bem parecida com a Jajá, também era negra e não tinha muitas oportunidades na vida, embora tivesse TRÊS cursos superiores, um colega me pediu para dar um estágio para ela, eu era amiga dela, mas quem deu um “up” na vida dela foi ele. Com o estágio, ela teve a auto estima alavancada, começou a fazer concurso, coisa que eu a obriguei a fazer inscrição numa tal CORSAN ou DMAE, não lembro direito. daí para diante, chegou a ser Diretora Administrativa de uma tal Limpeza Pública, depois, se filou ao PT ( o pai dela era PDT doente). Hoje ela é Auditora Fiscal. Ela não casou e não teve filhos, só teve...casinhos...eu diria que ela só poderia ser amiga mesmo de uma pessoa, mas isso eu também não prefiro comentar. As nossas amizades, são assim mesmo minha amiga, se mantém pelos anos, assim como vocês, tenho outros, mas esses são mais íntimos, conhecem a minha vida pessoal inclusive, amigos de mais de 25 anos e 35 anos, confiáveis, acho que nem meus irmãos sabem tanto de mim. Tenho um que outro que ser perdeu pelo caminho, mas sabem da minha existência, para isso existe o facebook, e para outras coisas, existe Mastercard. De: Renato Enviado: sexta-feira, 15 de maio de 2015 20:34 Para: N; C Assunto: RES: Só nao entendi a relação que o sr fez sobre pele e oportunidade... De: N Enviado: sexta-feira, 15 de maio de 2015 21:01 Para: Renato; C Assunto: RES: Ela tinha 34 anos quando fez estágio comigo onde eu trabalhava, talvez isso não queira dizer nada para ti, que vem de berço esplêndido, para ela queria dizer muito. Meu maior amigo também é negro, ele sempre me relatou as dificuldades que envolvem essa questão. Eu um dia o ajudei para chegar aqui, hoje ele é arquiteto, já se aposentando, com o direito de dizer: "não aguento mais", e hoje cheguei também aqui com o empurrãozinho dele também. Mas não podemos esquecer que ela entrou pelo sistema de Cotas. Dizem que meu avô era negro, Dr. Chagas, médico, se fosse assim, se eu provasse que era, teria entrado também no último concurso pelas cotas. Antes eu não dava bola para isso e dizia que não dependia nada disso para entrar em lugar algum, ela também se achava, nós dois vimos, com o tempo, que não é bem assim meu advogado, querido. De: Renato Enviado: sexta-feira, 15 de maio de 2015 21:08 Para: N; C Assunto: RES: Pois meu amigo, tenho amigos negros que vieram de vilas mas não tiveram problemas em se impor..acho que isto esta mais na cabeça do que nos atos...baixa auto estima afeta brancos e negros indistintamente...olha...eu poderia entrar pelas cotas pois o primeiro Chagas , lá na fronteira era negro e deu origem a série, mas acredito que antes de qualificar, as cotas desqualificam e criam um estigma..é mais fácil para o governo criar cotas que dar uma sacudida no ensino médio e fundamental..aliás...não ha interesse na prática..so no discurso...quanto ao meu berço, não é tão esplêndido já que sou filho de um ex Lenhador e peão de estância que chegou a auditor fiscal na ultima década de vida..e que por ter pele morena , já que era de origem árabe, muitas vezes era tomado por afro, mas não teve tempo ruim...e na carona ainda colocou dois irmão em concursos...mas deixe assim ...acho que ha muito mimimi...aliás..mimimi demaaaaaaaaiiissss...como diz o Denardin.. De: N Enviado: sexta-feira, 15 de maio de 2015 21:24 Para: Renato Assunto: RES: Não gosto do Denardin, tendencioso demais, para não dizer outras coisas. Só quer saber de ferrar o tricolor. Nem diz uma coisa dessas, nós estamos pagando o que fizemos com eles, deves ter visto o filme 12 ANOS DE ESCRAVIDÃO. Sem falar que aqueles tempos realmente eram bicudos. Daqui há algum tempo teu filho vai dizer que tu era homofóbico e atrasado, super atrasado, que não sabia reconhecer as questões afetivas que estão presentes hoje em dia em que se traduzem mais e mais em família. Eu sinceramente desconfio quem se diz tanto assim e acaba se escondendo numa pilcha para falar em tradições e não em evoluções, mas esse assunto é posição de cada um, do alto do meu pedastal que estou hoje, aceito e concordo com tudo que está aí e da forma como a sociedade evoluiu, somos reflexos exatamente de tudo que fizemos contra negros, brancos, judeus, etc. nada acontece à toa. Só quem teve alguém que foi vítima do preconceito, viu a lágrima que saiu no rosto dessas pessoas, através da questão que foi origem do tema desse assunto, pele e oportunidade. Agora se tu debater a questão do parcelamento do salário acho que vamos concordar: uma grande sacanagem. De: Renato Enviado: sexta-feira, 15 de maio de 2015 21:45 Para: N; C Assunto: RES: O primeiro tópico eu concordo..o cara é colorado sem duvidas, já no segundo..quero deixar claro que estou pagando uma conta que não é minha nem do meu filho..eu nunca tive nem escravizei ninguém, portanto, não aceito pagar pelo que não fiz..é uma questão de justiça. Quanto a homofobia, quero deixar claro que não tenho medo de viado como a palavra diz, não tenho nada contra , porpém , não sou favorável a qualquer ativismo radical seja homo ou hétero..negro ou branco...respeito os gays porém..não considero o movimento glsctb...se eu te disser que fui discriminado a quatro anos atrás por ser branco vais dizer que é balela, mas o fato que fui....por uma racista negra..Quanto ao parcelamento de salário, é praxe da ratazana que ocupa o vice cargo começar assim para depois colocar como uma conquista o não parcelamento...trata-se de um câncer dentro do município..um goiano fdp.; De: N Enviado: sexta-feira, 15 de maio de 2015 22:51 Para: Renato; C 2Assunto: RES: Eu estava falando em relação ao Sartóri... DE: Renato Para: N; C O sARTORI É DA MESMA TURMA DESTES, TANTO QUE O pRESSER LÁ ESTA....É TUDO A MESMA NABA, A PROPOSITO, DEVO LHE INFORMAR QUE COMO É NATURAL UMA GERAÇÃO CRITICAR OUTRA...A QUE VEM POR AI, DO MEU FUILHO P.EX. ESTA CRITICANDO MUITO A GERAÇÃO IMEDIATAMENTE ANTERIOR QUE É BRANDA COM A CAUSA GAY..E OUTRAS CAUSAS, ACREDITO QUE JÁ VIRAM QUE AO INVÉS DE MODERNO, O HOMOSEXUALISMO É COISA VELHA, TALVEZ MAIS VELHA QUE O FUMO, JÁ EXISTIA NOS POVOS ANTIGOS..O MODERNO É NÃO EXISTIR ESTA VELHARIA...EHEHEHEHE DE; N Para|: Reanto; C Não é isso não. Com todo tipo de liberdade de expressão e democracia sob todos os aspectos, podemos ver que muita gente saiu de dentro e de trás do armário, isso está mais comum do que antes, que havia tanto preconceito, mas tanto preconceito, que muita gente acabava se matando para não ter que fazer a família passar vergonha. Mudou-se a forma como ver a coisa, e ainda estamos apenas no começo e viva a liberdade e o anarquismo.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Sobre o encontro 05/04/2009

Texto escrito em 05/04/2009 Necessário e importante ressaltar que sempre foi importante analisar os avisos que aconteciam um após o outro. Importante dizer que toda e qualquer atitude que envolva uma separação deve estar antecedida de uma decisão pessoal e intransferível, tem que partir de quem quer, logo se a decisão partir de uma pessoa, ela tem que ser a responsável por isso, se tomar com base na decisão de outros, e eu não quero decidir, por n motivos, por morar, por estar perto daqui, dali dacolá, isso não vem ao caso, apenas que se criam novos paradigmas, do tipo eu não quero mais, como vou resolver isso? Problema meu e os outros não precisam saber de nada disso. Com o passar do tempo, alguém evoluiu e alguém permaneceu nos mesmos moldes, não dá para prender um pássaro numa gaiola, um pássaro que sempre voou além, conheceu-se uma outra pessoa, uma outra mulher com outro pensamento, mas uma pessoa que ainda está presa ao passado e aos fantasmas, mas que isso também, dentro das condições se suportava. As violações são parte disso e que não devem mais servir de qualquer motivo de restrições para qualquer coisa que eu não queira mais fazer.

O canto das sereias

Estou falando da loca da Rena, loca só tem uma tu sabes muito bem....estou pensando em transformá-la ou elevá-la a qualidade de bruxa, para não te confundir..., melhor do que vaca, como meu irmão chamava carinhosamente a ex dele. Nem sei se posso chamá-la assim porque nunca foi minha mulher de fato e nem de direito, a gente se meteu numa situação que não estava nada resolvida, ela na verdade procurava encontrar nas teorias aquilo que tentou executar na prática comigo, o que não deu certo, porque eu era completamente imprevisível, no momento que ela perdeu o controle da situação, ela ficou uma mulher completamente transtornada e sem noção, mulher desse jeito é melhor manter distância. Às vezes me pergunto porque o Homem se mete nessas encrencas sem necessidade, certamente porque gosta de romance e de sexo, porque conviver depois com essas mentes poluídas não tem condições. ----- Original Message ----- From: JP To: N, August 28, 2008 5:20 PM Subject: RES: Amanhã, é 29... Não falei nada, por que falaria? JP -----Mensagem original----- De: N Enviada em: quinta-feira, 28 de agosto de 2008 17:31 Para: JP Assunto: Re: Amanhã é 29. Depois da festa dos Colombianos meu amigo, aquela que tu ias me colocar na frente da “lôca” novamente, realmente fiquei bastante preocupado em qual teu interesse nesse desentendimento, tu que sempre primou para que eu não misturasse as estações, depois de eu descobrir o que tu estavas tramando, e isso que tu é meu amigo há muitos anos, essa pergunta se fará necessária sempre a partir de agora... ----- Original Message ----- From: JP To: N Sent: Friday, August 29, 2008 9:55 AM Subject: RES: Amanhã é 30 Irás também? JP -----Mensagem original----- De: N Enviada em: sexta-feira, 29 de agosto de 2008 10:23 Para: JP Assunto: Re: Amanhã, não irei... Falei com eles ontem no jogo, perguntei sobre o Ipiranguinha também, ele disse que não te viu lá e que tu saiu antes. Não sabia que na realidade que o que tinha acontecido é que tu tinha entrado no lugar errado, porra, tu entrou do lado de onde ele estava, aquilo para mim foi demais. Voltou a pé para casa. A JaKuinha chegou depois que o jogo já tinha começado. Falei para eles que eu irei com a CC, mas que 7h é muito cedo para mim e que vou tentar chegar às 8h, dependendo, vou de táxi, nem sei muito bem essa questão de horário, tudo é muito imprevisível. Quanto à bruxa, não sou obrigado a conviver no mesmo lugar com quem não gosto, para mim aquela “lôca” é uma falsidade ideológica em pessoa, nada mais a declarar. Prefiro sentar na mesma mesa com a Zezé das flores do que dar de cara com ela. Eu não gosto de ser assim, mas aquele relacionamento ficou marcado para mim de que tudo não estava resolvido e não descarto de cada vez que encontrar com ela a gente acabar baixando a guarda e tentando relembrar momentos de intimidade que em dez, doze minutos acabam em discussão de relacionamento, principalmente do que eu não fiz, chegou né? Tem muita mulher dando sopa por aí que não quer só acerto de contas. Mas, falando em bruxa, acho que uma das coisas que mais me atraiu naquela minha relação com a Vica tinha a ver com a questão sexual, ela gritava muito quando transava, parecia que o motel inteiro iria vir abaixo, isso me faz lembrar daquele filme o "o canto das sereias", deixava qualquer homem enlouquecido, literalmente enlouquecido, parecia que quando ela mais gritava era mais combustível na ponta do Bíceps, depois do ocorrido no cemitério eu só vou poder desculpas sabe-se lá quando, talvez aos 80. Desculpas nunca é demais, distância sim, é o elemento chave. Foi um erro ter feito aquilo. ----- Original Message ----- From: JP To: N Sent: Friday, August 29, 2008 1:55 PM Subject: RES: Amanhã, não é 28 O que aconteceu no cemitério? isso tu nunca me contaste. JP De: N Enviada em: sexta-feira, 29 de agosto de 2008 15:34 Para: JP Assunto: Re: Amanhã, não...o canto da sereia... Contei sim JL, tu que não estás lembrado e teu cérebro está meio desacelerado, provavelmente ainda dorme com a TV ligada. Na verdade o que aconteceu foi que eu me precipitei com ela, eu tinha já vários e-mails (acho que mais de 50 com textos quilométricos) com aquela conversa mole, alguns encontros e alguns selinhos. Talvez ser considerado um "traste" pelo ex foi o que me deixou realmente perturbado. Ela devia ter me dito que precisava de ajuda e não de um matador, mas o "canto da sereia" não saia da minha cabeça, ela gritando no apartamento da Vera, quando a gente era apaixonada um pelo outro, e todo mundo ouvindo aqueles gritos, a gente acabava se achando e não prestando atenção nas estrelinhas, digo, entrelinhas, por isso naquele filme o cara teve que ser amarrado no mastro enquanto os marujos tapavam os ouvidos com sabão. Foram várias vezes no motel (sei até o nome de todos eles), levei uma vez ela em casa, ela olhou para minha cama e olhou para mim, eu disse que nem pensar, já pensou ela gritando ali, para todos os ouvidos dos vizinhos irem baterem no meu ap e perguntando o que estava acontecendo, eu não tinha noção das coisas; mas uma vez transei com ela na cama da mãe, ela estava viajando, se ela sonhasse com aquilo, teria me deserdado, outras no apartamento dela mesmo, nessas vezes sem gritaria, em qualquer lugar, fosse onde fosse, era aquilo que só entrava nos meus ouvidos. Nunca mais encontrei uma mulher que gritasse como aquela e até hoje nem sei o que ela sentia, mas demorou muito tempo para eu cair em mim de novo, a forma como ela gritava na hora H. Ela tinha umas outras tentações e um dia te conto quando a gente abrir em conjunto a raquete de tênis, lá estão todos os mistérios das cartas que troquei com todas elas, e até as fotos, algumas calcinhas que me lembram das coleções que eu fazia. Aquela noite no cemitério, nós ficamos estacionados ali na Duque um tempão, acho que inclusive falei contigo que estava com ela, depois naquela ânsia de comer "a favorita" eu estava levando ela embora para casa, frustrado por não dar aquela “bimbada” tão esperada, querendo ouvir novamente o grito das sereias... que na escuridão da noite, dirigindo no caminho do bairro, entrei no Cemitério São José e quase que transamos ali mesmo, tirei a minha calça e também tirei a dela e ela apenas segurou o boneco e eu enfiei a mão, até que ela se deu conta do que estava acontecendo e disse: “...inho” o que é isso? o resto tu já sabes, ela me entregou para o marido e pediu desculpas para ele pela tentação que eu provoquei, e quase traição, ainda depois mandou um mensagem para mim alucinada pelo que aconteceu dizendo que dependendo do que estivesse acontecendo irias as "ganhas comigo". Eu gostava muito daquela mulher, mas a distância foi o que melhor poderia ter acontecido entre nós. Eu tenho que pedir desculpas para ela, o dia que ela voltar a falar comigo, mas que espero mesmo que ela entenda o que aconteceu no passado, teve a interferência na minha atitude, mas não quero mais saber de amizade e relacionamentos que causem tanta angústia e decepção para nós mesmos. A ela ainda direi que pedi perdão a Deus que utilizei um lugar sagrado para despertar uma quase paixão de ocasião, atentado por ouvir novamente o "canto da sereia"...N. Essa tu não me contaste, não. Acho que não deves pedir desculpas de jeito nenhum e não importa que tenha sido lá no cemitério, morto não fala... JP

Sobre o Fantasma do Passado- 2009

TExto escrito em 23/12/2009 Primeiro vamos falar sobre o fantasma do passado, de que não existe outra pessoa e que seja o motivo de qualquer coisa, quanto menos confusão, melhor. Segundo, é importante parar para pensar, ler e reler os e-mails, porque eles estão escritos. Voltar a pensar, se tiver que haver separação, não será possível isso acontecer pessoalmente, já te falei isso uma vez, então vou voltar a repetir, pessoalmente não dá. Terceiro, quando falas de ser diferente e ter pensamentos diferentes e isso é muito bom, para mim não é, nunca foi, e não vai ser mesmo, é como querer que tu goste do meu time se cada vez eu detesto mais o teu...que vai se fazer, mas é que eu não gosto desse tipo de tratamento e de falar sobre coisas e pontos de vistas que não concordamos e isso é ...chato, irritante, etc...e várias são as coisas que não concordamos e posso te dar como exemplo não beber mais por estar dirigindo e as conseqüências que isso pode acontecer se por uma caso, um dia, quem sabe...é a mesma coisa que eu vá te dizer que não deves viajar porque pode acontecer do problema aquele da pensão virar chave de cadeia...cada um toma a decisão que lhe achar melhor... Mas isso ainda não é um fator determinante, acho que situações como aquela noite em São Leopoldo, em que não tivemos uma discussão por muito pouco por causa dos teus amigos, da forma como referi a eles e a tua extrema irritação quando toquei no assunto, ambos recuamos, acho que na hora certa, senão nem estaríamos falando assim, agora, dessa maneira... Depois disso veio o resto, que vai se somando, uma a outra, com irritação, com a mesma situação aquela do relógio, que acabou incomodando tanto, nós somos diferentes e estamos agora diferentes um com o outro nesse sentido, por isso li e reli e revi o que tu escreveu e o que eu escrevi, novamente são coisas que procuram me atingir, em especial, é claro que devo ter minha parcela de culpa por isso e por uma série de outras coisas que eu não tenho como me desvencilhar, essas situações estão presentes na forma como tu te posiciona, acho que até sem sentir, por isso que pode ser algo que tu não tenhas ou nem saibas porque acontece, me dá medo e tenho receios, porque quando estamos juntos intimamente, nem parece que eu sinto esse tipo de situação. Eu só quero que tu permitas analisar com calma isso que escrevi, isso pode ter a ver com a minha outra situação e o meu tipo de vida que levo, pois estou na minha casa e nela posso fazer o que bem entendo, no sentido racional, posso comer com as mãos, não escovar os dentes e nem tomar banho se não quiser, falando em extremos. Talvez não seja por causa disso e talvez seja por outra coisa quem sabe? Foi isso que fiz em relação ao meu trabalho, quais são as coisas que me atrapalham numa atividade que é de ajudar as outras pessoas na maioria da vezes? É isso, e não foram poucas, deu umas três folhas bem relacionadas, um verdadeiro diagnóstico situacional de como um empresa não deve trabalhar e fecha os olhos para os problemas que os gerentes são incapacitantes para resolver e ótimos para criá-los. Como eu estou tão entretido com o atendimento, não me interesso com o quanto prejudicial as pessoas fazem as coisas sem a gente saber. Quero que tu avalie com calma e tenha a percepção de interpretar o que escrevi de forma externa, de fora para dentro, sem te incluir em qualquer tipo de julgamento, não é esse o objetivo, mas sim descobrir se temos alguma tipo de intevenção agindo sobre os nossos raciocínios de que não estamos sabendo lidar com ela. Ainda não estou para conversa, mas o telefone está ligado novamente.

Professora desaparecida em Pelotas intriga investigadores e mobiliza familiares e amigos

O misterioso caso da Professora de Pelotas tem uma série de opiniões a respeito, e o mais interessante é que a Polícia não conseguiu resolver ainda, o que é realmente impressionante. Fatores determinantes como ela ser uma professora no auge da carreira, ter amiga confidente no horário noturno, pode-se dar a entender em crime passional, pode acontecer mesmo com a professora trabalhando num Centro Espírita, fazendo orações para às pessoas se sentirem melhores, tudo com uma mística que envolve uma pessoa com uma aura superior, teoricamente. Conheci uma situação de um tal de Luiz que fugiu e nunca mais deu sinal de vida, naqueles tempos em que a gente mal tinha telefone, até a Interpool esteve atrás dele, ele simplesmente sumiu e a minha conhecida acabou por casar novamente já que ele foi dado como desaparecido. É a pior coisa que pode acontecer na vida de uma pessoa, de uma hora para outra, uma das pessoas desistir da relação e não ter coragem de dizer a verdade para a outra pessoa. Não á fácil ter uma vida paralela, não sei se seria o caso da professora, tão famosa e com tantos projetos e trabalhos pela frente, não é possível se omitir se ficar desapercebida por todos que a rodeiam, alguma coisa sempre acaba vazando, ou seja, uma vida dupla requer tantos senões que não se sabe exatamento como se desfazer de tantos detalhes, já que a Polícia investiga tudo, menos o que as pessoas não sabem e nem desconfiam do que pode estar acontecendo, ou seja, as pessoas nem sempre deixam transparecer os detalhes da sua vida; mas em qualquer parte existem caminhos, nas mensagens do celular, nas fotos, no diário da sua vida, na chave do carro, ou seja, em qualquer lugar existem vestígios do que está acontecendo, até uma traição anônima é possível de ser descoberta, não dela, mas sim de outra pessoa, com o projeto que ela representa de mulher. O problema foi a hora que aconteceu tudo e a quem a professora estava servindo naquele exato momento e para juntar as peças desse quebra cabeça é necessário, entender os motivos que levaram ela ligar para o marido naquela hora e falar tão pouco tempo com ele, já que hoje em dia todo mundo prefete o whatzap, deixando para ligar calmamente quando se chega em casa, é assim que funciona tecnicamente, o telefone dele pode estar em Porto Alegre, mas ele estaria lá mesmo? A única coisa que não se sabe realmente, é que outro tipo de vida porderia existir na tão agitada vida da professora, na parte íntima e pessoal, nos detalhes do dia-a-dia, dos e-mails, das cartas e das intimidades não sabidas, guardadas a sete chaves. Isso somente nos remete a questão dos amigos que conhecem a nossa vida íntima do lado inverso, porque embora, todos temos segredos, dificilmente uma mulher, de 47 anos, consegue ter esse controle sobre o que acontece na sua vida pessoal de modo que o mundo inteiro não saiba. Marcar um encontro aquela hora da noite para uma mulher ou até mesmo sair de casa naquelas condições, é porque alguém está sendo ameaçado ou está em perigo, mas porque, com tantos amigos e amigas, ninguém foi avisado do que estava acontecendo, a resposta parece estar bem mais perto do que parece.

Quase 25% da população brasileira adulta tem pressão alta

Quase 25% da população brasileira adulta tem pressão alta Na realidade a hipertensão é um conjunto de fatores, às vezes a pré disposição e até a genética de cada pessoa. Tirando isso, tem outras coisas que vão se agravando no decorrer dos anos, já que a gauchada é nervosa já por natureza. Associada a hipertensão vem o diabetes junto, só controlando no remedinho. Mas a questão principal tem a ver com a carne gordurosa, com o sedentarismo, com o tipo de trabalho que se executa sujeito a ambientes nocivos pelos aspectos de controle do nervosismo, ambientes tensos da nossa vida agitada, sem falar de outros aspectos relativos a vida familiar, filhos, noras, sogras, esposa, separação, divórcios mal resolvidos, traições, ciúmes, álcool, falta de dinheiro ou muito dinheiro, time que não joga nada e não ganha nada. E muito pouco se trabalha para reverter esse quadro, porque acabar com o sedentarismo também custa caro, a pessoa tem que estar preparada para lidar com isso, de mudar posturas, atitudes e acabar com todos esses problemas que acabam causando a hipertensão, como a falta de sono, ou a noite mal dormida, de mulheres e homens péssimos parceiros, e sem falar o sexo de péssima qualidade ou até mesmo a falta dele. Aqui no sul, precisa-se mudar a cultura que movimenta as tradições e se estabelecer uma nova ordem que determina uma vontade de se mudar hábitos antigos e muito pouco prazerosos que vão acabando minando a saúde das pessoas, e enriquecendo os bolsos dos laboratórios.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Sobre a teoria da imprevisão e os aspectos da Resiliência.

Teoria da Imprevisão: "Ato resultante do comportamento daquele que, apesar de não participar de uma relação jurídia, nela vem a produzir efeitos; ato de outrem suscetível de gerar conseqüências jurídicas, como a criação, modificação ou extinção de direitos". --------------> Mas é que ser imprevisível acaba afugentando as pessoas no seu contexto. Ser imprevisível requer atitudes inesperadas, de uma solução imediata que não seja varrer a poeira para debaixo do tapete, ou seja, requer ações emergenciais como um plano B, por exemplo. Essas saídas emergenciais requerem uma certa dose de independência e sabedoria para conduzir determinadas situações, é uma forma de sair de uma situação inesperada com atitudes pouco comuns e que demandem uma certa postura de coragem e convencimento. Ser imprevisível não requer uma situação contingencial, de que depende da forma com uma pessoa age para tomar uma decisão do que faremos, tanto na vida pessoal, como no trabalho, pois somos pegos de surpresas várias vezes e não sabemos como agir em determinada situação, ela merece um estudo, uma alternativa, uma saída emergencial dependendo do caso. Tem-se que ser usada em casos extremos e uma única vez para uma pessoa, ou para uma situação, não pode ser comum, ela tem que ser delimitada como sendo quase uma última alternativa que possa funcionar, mas na verdade sempre temos que ter uma saída para qualquer coisa que aconteça e fuja do nosso controle. Se parece muito com a resiliência porque essa trabalha com a pressão, com situações que buscam o conflito como situação de solução em sua linha de trabalho, como lidar com ambientes carregados e com diversas áreas de pouca amplitude de saída com alternativas negociadas e bem resolvidas. Busca-se numa Resiliência na verdade, utilizar a teoria da imprevisão como saída emergencial quando estamos numa situação que precisamos de alternativa criativa dentro da situação para que seja encontrada a solução e que saiba, com base nisso, a procura pelo crescimento em fator de solução de problemas. Pessoalmente, várias vezes utilizei a Tória da Imprevisão junto à resiliência, porque se tinha uma válvula de escape para onde se apontar caso a solução não fosse resolvida no devido tempo. Mesmo que a Lei de Murphy seja muito próxima a essa Teoria, tudo pode ser visto como uma questão também de improvisação, num ambiente que decorre dessa busca, pode ser interpretado como uma solução imediatista dentro de uma situação resiliente, como por exemplo, o marido da mulher, que está em casa, estar num evento com a amante, quando no mesmo evento, encontra-se o cunhado e a esposa, que acabam por vê-lo com outra mulher. É possível, a partir dessa situação, definir, exatamente, dentro da situação resiliente que está por acontecer, o quanto a teoria da imprevisão pode se manifestar e como a Lei de Murphy pode se aplicar, se ele escapar da situação vexatória por qualquer das partes, tudo leva ao desastre pleno, nessas condições, por isso que se trabalha com a questão contingencial, o que quer dizer que tudo pode acontecer nessa ambiente.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Passeando na estação...

"pois é, então eu estou incluída nos que não querem mais nada com nada, só se no meio do caminho fechar com alguém que valha a pena, mas assim sem procurar, se for coisa do destino, há muito tempo estou sozinha e nem sei mais como é fazer uma relação dar certo, nem sei mais como se namora, transar então nem sei o que é isso mais com uma pessoa normal, digo, um homem na essência, sei que para ter isso, tem um custo muito grande e eu não sei se quero pagar por esse custo Hoje vou tentar tomar vacina na empresa se ainda der, é de graça e a gente tem que se cuidar. Ontem fui no Clube da irmã, num Hpppy Hour em homenagem ao dia das Mães, mas a mãe pagou pra mim, porque era muito caro, achei a comida ruim e as apresentações sem graça nenhuma, eu estou muito exigente porque é assim que eu me sinto, depois que larguei o trabalho e resolvi seguir por conta da aposentadoria A irmã que organiza a festa e desfila as roupas de uma loja, deve ter algum convênio com ela, ou a dona faz um desconto para ela ou para o clube, ou é beneficiente somente e eu estou pensando sempre no resto, mas ela não pode fazer produções muito agitadas e modernas porque tem muita gente idosa daquelas que se reúnem para fazer doações e campanhas nos brechós da igreja, por exemplo, tem que ser festa para velhinhas, sem emoções, como acontecem nos cruzeiros onde canta o Roberto Carlos". Ah minha querida, quero te dizer que velhinha é a nossa especialidade, por isso eu ando tanto de ônibus, gosto das velhinhas, o jeito delas, como se arrumam, como desfilam na flor da idade. Aqueles ônibus da Carris então, linha C, eu gosto de andar neles porque só arrecada coisa boa no caminho, elas fazem a farra naqueles ônibus... Na verdade eu não tenho tido muito tempo para os desfiles e participar de coisas de graça e que aparecem de penúltima hora e tudo mais, tenho trabalho muito por fora, mas é com a terceira idade que eu me identifico muito, só não quero romance com elas porque elas são muito exigentes e tal, querem exclusividade e qualquer coisa já saem fora, são até meio grosseiras. Mas tem algumas que quando simpatizam com a gente... Aqui o pessoal tá botando o nome na lista para vacina, eu tô fora, porque faço a auto-imunização. Que bom quando a mãe ainda paga para gente, seria bom se a minha ainda fosse viva, talvez eu estivesse junto com ela até nesses momentos, me aposentaria e iria cuidar dela, tudo acontece de forma nada convencional quando a gente espera que assim o seja, na verdade ainda tenho muita coisa para fazer, até chegar a maturidade, ela não tinha mais tempo. Agora eu acho que tu poderia estar mais tempo com a tua irmã e participando mais com ela das coisas que vocês gostam, juntas, tirando o mala do cunhado fora, nossos irmãos são a nossa família, mesmo que distantes ou com opiniões e idéias diferentes. Eu acho que deixar para o destino é muito mais difícil e complexo, tu ainda vive em função da Alexgia, logo ela vai ser uma mulher, e aí a gente não sabe aonde ela vai aportar, os filhos a gente cria para o mundo e ndão para nós, mesmo que ela já esteja bem mais madura ela certamente vai querer ter a família dela. Acho que pode-se dar uma mão para o destino se houvesse interesse, acho que não tem mesmo e tudo que é relação é uma incomodação, tudo relativo. Na minha opinião, existe uma coisa apenas que define o casal, Afinidade, de todos os tipos, na cama, mesa e banho, respirar o mesmo ar e ter os mesmos interesses, falar a mesma lingua, não é para qualquer um, a sorte privilegia há poucos, mesmo assim tem uns que na ânsia de querer tudo para si ou talvez por não dar o devido valor, acabam por perder, vivem apenas das lembranças e dos arrependimentos que ficaram. A gente procura sempre moldar o frankestein, um pouquinho de cada personalidade, um pedacinho de cada relacionamento, até os defeitos seriam necessários fazer ajustes, para quem sabe um dia encontrar a pessoa certa, na hora certa e no momento oportuno, tudo é um questão de sorte, de estar lá na hora que as coisas acontecem, de não perder o trem quando ele passar na estação.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

CONVERSA SÉRIA - FINAL

De: C Enviado: terça-feira, 7 de abril de 2015 16:27 Para: N Assunto: Silvio Cunha Vou tentar respirar fundo, como eu sempre faço, tentar não pensar nestas coisas, não agora, sei que é difícil. Deixar a angústia passar e decidir o que fazer, se é que dá para fazer alguma coisa nesse momento. Deve ser uma TPM que não acompanhou o ciclo, acontece de vez em quanto quando os ponteiros do relógio não combinam entre eles. Mas uma coisa é certa, escuta bem o que eu digo: de tempos em tempos, tenho tido estas crises e estão cada vez mais intensas, sei lá porque, eu devo me dar conta de alguma coisa, talvez da solidão e de não ter com quem compartilhar não só as despesas, mas também as receitas, não tenho com quem me relacionar seriamente, e eu não sei porque acontece isso comigo, eu tão gostosinha, de dieta, de regime do ovo, da diminuição do tamanho da calcinha, sei lá, é alguma coisa. Fico analisando a minha vida e estou me sentindo frustrada, não é uma depressão, é de não ver o caminho evoluir após aquele concurso que fiz, acho que estagnei e vi que em tudo que a gente trabalha tem um fdp para nos ferrar mesmo. Fiz uma faculdade de m* que não lembro porque eu fiz, só sei que fiz e não sei nada disso, seria como fazer um curso de arquivista e trabalhar como diarista numa casa onde só tem obras antigas, entendes a minha frustração? Ela não é a toa, absolutamente de nada adiantou eu fazer aquele curso que não me trouxe novas expectativas, trabalho num cargo de nível médio onde já me sabotaram várias vezes, porque esse meu temperamento acaba me fazer passar por vários lugares e não sinto orgulho de dizer o que faço, até porque o que eu faço é coisa de jardim de infância, ao meu ver, não tem aquele tesão pelo assunto, sabes? Na verdade, me sinto como se não tivesse profissão, entende, nem anônimo eu poderia ser, porque não fiz nada até agora para dizer que sou especialista em alguma coisa? Acho que é isso que também tem pesado, não sei porque estudei e me formei, fiz trabalho e me incomodei com os colegas, para quê? Para nada! Além disso, tenho me sentido uma idiota, porque odeio ficar jogando e fofocando, até homem faz isso, e é por isso que me sinto mal quando fico ouvindo ou presenciando as maldades alheias no ambiente de trabalho. Tá tudo muito errado! Dá vontade de vender artesanato no calçadão da rua da Praia...ou arrumar um marido rico que me banque em troca de carinhos... DE: N PARA: C assunto: SILVIO CUNHA 07/04/2015 Acabei de fazer as cartas necessárias aqui da minha estação de trabalho e ainda preparei agora uma agenda na troca do material, a estagiária está de aniversário e não veio, é assim, me avisam de última hora, mas está ótimo porque muitas vezes não me avisavam de nada, quando via o cara tinha sumido e estava de férias (tem um outro nome, que nem sei qual é, folga ou rede de capacitação), esses dias mandaram uma embora porque não foi no treinamento, que é obrigatório, a guria não tinha passagem para vir. Hoje aqui o trabalho foi intenso, tenho que verificar uns e-mails importantes. Como eu te disse, tenho muita história. Essa vai ser reservada um capítulo especial nos meus desafetos. O nome era Silvio Cunha. Por causa de tudo isso que tu pensa e escreveu( me lembro até aquela vez que o e-mail foi para o SS, quando era para ser para o SC, onde tu disse tudo que tu pensava, lembra?), eu fui demitido do Serpro, uma empresa pública, nem gosto de me lembrar muito disso, mas é que contando hoje, parece meio inacreditável mesmo, me lembro que eu fiz curso para digitador (isso mesmo tinha que fazer curso e ser aprovado, tinha que se rápido e fazer certo) num teclado que se chamava "concentrador de teclados", tu não enxergava nada do que digitava, nada! O mais comum era ver no canto direito do painel: “REDIGITE”...fui aprovado, eu era bom mesmo, depois fiz um curso para operador e passei em primeiro lugar, foi aí que conheci minha mulher, não devia, mas aconteceu, ela passou em quarto e o terceiro desistiu, eram três vagas, era para gente ficar junto mesmo naquela época, a gente se dava muito bem como amigos, o problema é que a gente se envolveu porque passava a maior parte do tempo juntos, não consigo entender como é que pode acontecer isso, também. Eu tinha uma carreira brilhante pela frente, fazendo Análise de Sistemas, na PUC, aquele curso difícil, que tinha Cálculo, Integral, Cálculo Numérico, Equações diferenciais, Probabilidade e Estatística I e II, sem falar no Cobol, Algol, Fortran, PLI, Assembler, etc, eu certamente me daria bem naquela empresa, principalmente depois de me formar, haveria de aprender a profissão, que era difícil, me formei em 86, quando deveria ter me formado em 84, eu tranquei várias vezes a faculdade pela empresa e do que a empresa necessitava na época, eu precisava de grana também, não tinha como fazer tudo ao mesmo tempo, eu optei pela empresa, foi um grande erro. Por causa disso tudo que tu escreveu o tal Silvio Cunha, era um CC, foi colocado lá para detonar com a transcrição, fazer o negócio andar, e adotar um princípio taylorista, na empresa, pior do que já existia, eu estava me irritando com o protecionismo e como os chefes viam as coisas, eu sei que o cara me chamou um dia às 19h, hora da saída e disse aquilo que eu já sabia quando olhei nos olhos dele. Eu sei que eu tinha parentes no Serpro em Brasília que se meteram na história, ficou um clima ruim para todo mundo, eu estava me juntando com a minha mulher naquele mês, tinha até alugado apartamento, minha mulher chorou, foi horrível, várias pessoas também choraram por causa daquilo, coisa que eu vi, e a empresa me perdeu e eu a perdi, ele ainda disse que seria melhor para mim...não imaginaria o que eu passaria depois, tu imagina que isso poderia ter acontecido comigo? Aquele episódio foi um desastre para várias pessoas, mas minha mulher ainda trabalhou lá até o dia que passou num concurso da Caixa, estava grávida, foi bem no início da minha carreira, até hoje o pessoal que trabalhava lá se encontram, eu não me misturo. Não precisei perdoar, com certeza, mas eu tive que me virar, ou seja, não deu muito tempo para eu ficar abatido, tive que começar do zero uma construção que eu não estava preparado para acontecer, ficar desempregado naquela época foi tudo que não poderia ter acontecido, não daquela maneira. Como eu fui pego de surpresa, não tomei as minhas atitudes via sindicato ou coisa do gênero, buscar os direitos na justiça, ter entrado contra a empresa e pedir para voltar, acho que ia levar uma grana muito boa e ainda estaria de volta de um lugar que eu nunca deveria ter saído. Eu sei que foi uma das maiores injustiças que aconteceram comigo, mas eu era novo e dei a volta por cima, mas não foi fácil mesmo, pode ter certeza disso. Só sei que a data foi interessante 05/05/83 aniversário do meu irmão mais velho. No dia 04/05/12 também representou uma data importante para mim, e como tudo que acontece por esse período, requereu muita dramaticidade, prefiro nem comentar no momento, será feito no momento certo, mas foi tão dolorosa e mal administrada como aquela demissão do SERPRO pelo desafeto SILVIO CUNHA.