quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O caso Mário Fernandes

Pois ontem à noite (27.09.2011) no jornal, a imprensa televisa, através da âncora pergunta ao comentarista o que teria acontecido no caso Mário Fernandes. Baseado no passado recente, 2009, justifica o comentarista que o jogador tem problemas piscológicos e isso teria que se reslvido através da instituição Grêmio, que parece reagiu rapidamente, renovou o contrato do jogador até 2015. Penso que no caso Mário Fernandes, assim como outros, foi dado o grito de alerta, de que a seleção não só mais serve de valorização de jogador. Este pela decisão que tomou poderá sofrer as consequências na sua carreira, e pelo que vemos, não é o que pensa o jogador. Com a democraticação das informações é possível sim atingir um número maior de pessoas, mas alguns cronistas ainda tem, pela sua trajetória, uma entrada a mais, através da mídia corrupta ou não, na formação da opinião do público que compra jornal, revista, e assiste os programas de debates esportivos em rádio e tv, sem falar dos aspectos virtuais que correm rapidamente em relação aos acontecimentos. Ainda resta dizer, em relação a essa imprensa contraditória, sensacionalista e tão influente, que ela além de não ser a dona da verdade, existe a questão do conhecimento, que nos mostra uma realidade ainda muito abaixo do esperado, para esses padrões atuais de velocidade de informações. Essa imprensa ainda comete erros grosseiros, troca nomes, erra nas fotos, e distorce alguns sentimentos que os leitores tenham a respeito de determinado assunto. Já elegemos um presidente assim uma vez, que devido a pressão popular renunciou, mas hoje ainda barganha na vida política brasileira. A partir da pedra lançada até o momento de consertar os erros cometidos existe um tempo muito grande de espera, angúsita e de injustiças. Isso realmente tem que mudar.    

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

SOBRE OS DESCONTOS DOS DIAS PARADOS DA SAÚDE

Para tudo tem uma primeira vez, e não é de se admirar que tenha recaído sobre uma administração trabalhista. E isso acontece quando a Legalidade completa 50 anos, certamente o nosso velho mestre mais uma vez deve estar decepcionado com as atitudes que cercam o paço. E isso que o administrador tem um currículo invejável de serviços prestados aos sindicatos como estilingue, não como vidraça. E que a negociação obtida foi ainda de vantagens aos servidores já que a mesma não irá afetar a vida profissional dos funcionários, na realidade péssima negociação. Sempre segui a linha trabalhista e, mesmo no decorrer dos anos, vi barbaridades quando o trabalhismo está no poder: a greve horrível dos municipários nos anos 80, do calendário rotativo, das obras inacabadas, das idéias de estacionamento subterrâneos. Desde muito já não existe o trabalhismo aqui no RS, a ideologia e a ética de partido foi substituída por posições de segundo plano; um partido que se aproveita da carona dos outros para chegar ao poder e quando finalmente chega, depois de vários anos, dá nisso. Aos funcionários prejudicados que continuarão no trabalho pelos próximos anos certamente irão lembrar de mais essa fase obscura do trabalhismo, oriunda de uma esquerda radical, mas que é tão direita quanto àquela fase da antiga ARENA de anos atrás. As distorções de anos e de decisões equivocadas acabaram em greve e no resultado que está aí, sem intermediações do Ministério do Trabalho ou do Ministério Público, foi uma briga particular uma exigência a ser cumprida em razão de que o atendimento à população estava sendo prejudicado e com saúde não se brinca, como se alguém estivesse zombando da população, mas e quanto a fiscalização da obra daquele empresa que prestava serviço à PMPA? Isso agora não vem mais ao caso porque a decisão já está tomada, e a PMPA certamente deverá responder solidariamente a empresa contratada. Sendo assim, àquela greve de 88 serviu para implantação da terceirização no município, através de licitações que nesses últimos anos não mostraram, em termos financeiros, o quanto foi gasto nesse molde de contratação em relação ao que existia anteriormente. Imagino que a diferença deva ser no mínimo alguns milhões de reais que poderiam ser investidos na área onde hoje a PMPA opta pelos desconto dos servidores e faz valer uma situação formal para fazer valer a sua falta de capacidade devido a situação informal. Cabe saber o tipo de reação que os funcionários terão em relação a esse procedimento, porque uma coisa é certa, toda ação tem uma reação e essa pode ser que a PMPA não veja agora, mas nas eleições do ano que vem com certeza verá.

Da (mulher) entre parentes e do “homem” entre aspas

Mas que tema controvertido, não? Para os homens sim, em relação a esse universo de exigências em que as mulheres estão constantemente envolvidas. Na realidade as mulheres exigem demais em relação a esses parâmetros, no tocante a relação com o homem. Entende-se que, nesse, caso, por definição,  o homem é tido entre aspas porque deixa a mulher entre parênteses e não faz de nada para tirá-la dessa situação ou até por mantê-la dentro daquela concepção, como se a mulher não tivesse até então capacidade de expor as suas idéias e suas necessidades perante ao homem e esse tivesse a ousadia de entendê-las e aceitá-las. Tudo muito relativo dentro de uma relação normal de homem e mulher no sentido de casamento. Na verdade existem outros argumentos a se avaliar no tocante a relação que envolve sentimentos e o tipo de homem e o tipo de mulher. Na verdade existe o comprometimento e a cumplicidade, fora isso, qualquer uma pode fazer o que bem entende de uma relação. O que na verdade primeiro define isso é se existe a questão financeira envolvida, depois o ciúme e por final o álcool, drogas ou coisas do gênero, que definem o quanto um casal está alinhado ou não. Se essa linha de conduta está perfeita, então podemos passar para o próximo passo, a relação que se quer o quanto vai custar para se manter esse tipo de relacionamento, por isso que temos tantas separações hoje em dia, porque primeiro se projeta uma situação que envolve filhos e estabilidade emocional e financeira, depois vai se conhecer a pessoa com a qual se casou, primeiro vem a cama e o banho, depois, muito depois, vem a mesa e a vida em comum propriamente dita. De que o errado era pensar e ter o conhecimento de que se achava que além de uma boa transa, estabilidade financeira do casal e o status geralmente dos dois juntos, seria o suficiente no auge da juventude. No entanto, isso já desaparece no início do relacionamento, onde as fases obscuras da escovas de dentes aparecem inevitavelmente. Isso estamos falando em relação a relacionamentos dito como normais, que não há interferência de terceiros. Hoje falar, em que a mulher esconde-se atrás do homem para depois ter o grito de libertação pela pouco ou quase nenhuma expressão ou intolerância dela em relação a esse sentido é uma falha de avaliação prematura da situação de início. O difícil mesmo é quando em outras casos verificamos que existe uma dependência em relação ao amor incondicional, ao qual se ama, mas não se entrega, ou pela falta de afinidade ou pela questão da situação envolver outras pessoas na mesma relação estabelecendo-se relação conflitante do homem e relação a sua consciência e a sua forma de pensar e agir, às vezes decidindo-se pelas aspas, uma vez que não é possível, dentro daquela realidade, tirar uma mulher do parênteses daquela relação. Mesmo com o passar do tempo, o homem entre aspas poderá decidir que para o bem de todos e principalmente para o seu mesmo, é melhor deixar uma situação entre aspas mesmos, cabendo, pelas várias circunstâncias se aceitar esse tipo de relação. Isso não é fácil nem para o homem e nem para a mulher, quando envolve sentimentos, mais vale um canalha na mão do que um cretino esvoaçando seus cabelos por aí com outros relacionamentos, existem cafajestes em todo lugar e as mulheres tem esse paradoxo, de se envolver com trates e outros tipo de homens que são considerados entre aspas. Mulheres entre parentes e homens entre aspas esperam que na verdade se estabeleçam uma relação de harmonia e solidez no tocante a relação, fora isso é tribunal e ex para lá e ex para cá não é a solidão como fator decisivo nos dias de hoje. Deixar uma mulher a margem é amargurante para qualquer relação, a mulher deve estar a frente sempre, principalmente no assunto íntimo e comum a dois, o que não é possível é a partir desse fato se fizer exigências e  descabidas.

SOBRE OS CASAMENTOS MODERNOS E AS SUAS NOVAS FORMAS

Especula-se que os motivos dos casamentos não darem certo hoje em dia é porque quando o amor termina o resto também acaba. Inclusive se diz que antigamente os casais já eram destinados uns aos outros como mercadoria, uma carta de intenções, uma bobagem, não me lembro de nada disso, o casamento perdurava porque o homem trabalhava e sustentava a casa e a mulher cuidava da casa e dos filhos, dependendo da situação administrava alguma coisa em termos financeiros. De lá para cá, muitas mudanças ocorreram porque a mulher penetrou no mercado de trabalho e substituiu a mão de obra masculina e os papéis quase se inverteram em determinada fase das relações. Diz-se que os casamentos perduravam porque não existia amor e dali para frente, quando terminava aquela fase do “rola e rala” os dois continuavam juntos porque já que não existia amor mesmo na fase boa, logo, separar depois disso seria uma certa loucura perante a sociedade. Naquela etapa da vida o que mais era comum era o “golpe da barriga”, a filha engravidava do namorado (que se dizia “fez mal para ela”) porque a mulher queria a independência da mãe e do pai e se arriscava num relacionamento com uma pessoa que nem se conhecia direito, às vezes casava nessas condições e não sabia que o inferno poderia ser pior daquele que já vivia, e, mesmo assim, se arriscava. Tudo era realmente diferente, tanto que hoje o golpe da barriga não cola mais e quem for esperto acaba indo parar na justiça por indenização e não quer mais nem saber do progenitor. Na minha opinião, cabe dizer que atualmente os relacionamentos se desenvolvem primeira na linha emocional-financeira, e parte dessa premissa inicial, de que a estabilidade financeira compõe o primeiro nível, referente a classe A. Durante o tempo que o amor realmente continuar é tudo de bom, depois é um caso de conveniência em relação a alguns aspectos, do casal ser bonito, charmoso, inteligente e atuante perante a sociedade. Em relação à classe não dominante existe a trilogia mais importante para se manter um casamento ou relacionamento ou caso de amor concreto, que é: DINHEIRO X CIÚME X ÁLCOOL. Controlada a trilogia, se possui uma possibilidade muito grande do casamento e o relacionamento derem certo, é tudo uma questão de comportamento, esses são de fatos os motivos que hoje tanto separam os casais, numa relação até então bem sucedida, pois nem  amor e sexo seguram esse trio no contexto de união.